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BOMBA DO JAECI

A luta do Coelho em duas frentes

O jurista Paulo Lasmar, integrante do Conselho Gestor, está convicto de que o julgamento do caso Eduardo no Pleno do STJD será favorável ao Coelho

postado em 19/09/2014 14:00 / atualizado em 19/09/2014 14:51

Jaeci Carvalho /Estado de Minas

Um dos presidentes do América, Marcus Salum foi à CBF na semana passada pedir ajuda no sentido de que o clube não perdesse os 21 pontos no Superior Tribunal de Justiça Desportiva. A entidade disse que vai analisar como isso pode ser feito. O presidente eleito, Marco Polo del Nero, alegou que não fala sobre um assunto que cabe ao tribunal decidir, mas afirmou que a casa está sempre aberta para defender os filiados, desde que dentro da lei. O jurista Paulo Lasmar, outro integrante do Conselho Gestor americano, está convicto de que o julgamento do caso Eduardo no Pleno do STJD será favorável ao Coelho. Em último caso, avisa que acionará a Fifa para tentar recuperar os 21 pontos perdidos no tapetão. A propósito, segundo um dirigente do América, o próprio técnico Moacir Júnior pediu demissão, justificando que a situação perigava desandar e não queria ver fechadas as portas de um clube onde encontrou estrutura para trabalhar. Aí, a solução foi buscar de novo Givanildo de Oliveira.

Pela bola sete no Fla
O diretor de futebol do Flamengo, Felipe Ximenes, está sendo minado por parte da diretoria e pelo técnico Vanderlei Luxemburgo. Sua queda é dada como questão de tempo. O ex-presidente Kléber Leite, responsável pela volta do treinador, acha o dirigente incompetente e amador. A bronca que Ximenes deu no grupo depois da derrota para o Cruzeiro em Uberlândia, pela nona rodada, não foi digerida por nenhum jogador nem pelo comando da Gávea. É sonho antigo do Fla o diretor cruzeirense Alexandre Mattos, que foi sondado no ano passado, mas preferiu permanecer na Toca da Raposa.

Sucessão em paz
A eleição no Atlético em dezembro deverá ocorrer em clima de paz, dificilmente com chapa de oposição. É o que garante boa parte dos mais influentes conselheiros, satisfeitos com a administração de Alexandre Kalil, que equacionou os problemas financeiros do clube e ainda montou um time forte, que conquistou o maior título da história alvinegra: o da Libertadores. Conforme esta coluna antecipou em abril, Daniel Nepomuceno será o próximo presidente e deverá ser eleito por aclamação. Ele pretende manter toda a diretoria atual e também o diretor de futebol Eduardo Maluf, com quem já conversou. Kalil espera que na próxima semana os R$ 11 milhões ainda retidos da venda do Bernard sejam finalmente liberados. Ele vai assinar novo contrato do Galo com o Refis para entregar o clube ao sucessor com as finanças encaminhadas.

Enxugando, mas nem tanto
O presidente da CBF, José Maria Marin, não irá à Ásia com a Seleção Brasileira para os jogos contra Argentina, em Pequim, e Japão, em Cingapura. Ele terá audiências nos tribunais, onde trava luta com um conhecido jornalista paulista. Seu sucessor eleito, Marco Polo del Nero, que viajará com a equipe, determinou cortes na lista de convidados, para reduzir despesas, mas não abre mão de um chefe de delegação, tradicionalmente um presidente de federação estadual.

Sheik em xeque
Por causa das declarações de Emerson Sheik ao ser expulso em jogo do Botafogo, de que a “CBF é uma vergonha”, o atacante será processado pela entidade. Os dirigentes da casa dizem não entender os motivos da crítica, mas o próprio presidente José Maria Marin admitiu nesta semana que a arbitragem no país está terrível e precisa ser reestruturada. Uma das medidas deve ser um chega pra lá no chefe do setor, Sérgio Corrêa, e, caso o apito não melhore, a demissão. A verdade é que o cartão vermelho do atacante foi justo, porque ele pisou deslealmente num jogador do Bahia.

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