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BOMBA DO JAECI

Pano pra manga

"Eles entendem que o problema da segurança deve ser de responsabilidade das autoridades constituídas e que as agremiações não podem ter a obrigação de controlar arruaceiros e vândalos"

postado em 03/10/2014 12:00 / atualizado em 02/10/2014 21:13

Jaeci Carvalho /Estado de Minas

Daniela Lameira/STJD


Pano pra manga

Tanto o presidente do Cruzeiro, Gilvan de Pinho Tavares, quando o do Atlético, Alexandre Kalil, ficaram decepcionados com a decisão do STJDde punir seus clubes com a perda de um mando de campo por causa da bagunça de bandidos travestidos de torcedores no último clássico. Eles entendem que o problema da segurança deve ser de responsabilidade das autoridades constituídas e que as agremiações não podem ter a obrigação de controlar arruaceiros e vândalos. O cruzeirense, que é jurista, já adiantou que vai recorrer ao Pleno do STJD, pois não concorda em ver o time, principalmente na reta final, ser prejudicado na briga pelos títulos brasileiro e da Copa do Brasil. O atleticano não definiu a estratégia a seguir, mas se diz muito decepcionado com o órgão, entendendo que o Galo, como visitante, não deveria ser punido.

Entrando na pauta
Em seu discurso ao assumir o Flamengo, Vanderlei Luxemburgo disse que o principal objetivo era se afastar o mais rápido possível da “zona da confusão”, como apelidou o Z4. O time teve boas vitórias, mas estacionou nos 31 pontos e vê a turma de baixo encostar. Mas, com a vitória sobre o América-RN na quarta-feira, o rubro-negro, atual campeão, vislumbra a possibilidade de ir às semifinais da Copa do Brasill, contra Atlético ou Corinthians, o que daria retorno financeiro ao clube e lhe permitiria lutar pela quarta conquista, igualando-se a Grêmio e Cruzeiro.

Espelho, espelho meu...
Thiago Silva recebeu, durante a semana de moda em Paris, a consultora Danielle Ferraz, para dar uma repaginada no visual dele e da mulher. Quer reduzir a imagem ruim do jogador brasileiro na Europa em termos de vestimenta. Como os companheiros de Paris Saint-Germain são elegantes, o zagueiro, que fracassou com o Brasil no Mundial, não quer ficar para trás. Vivendo na cidade da moda, acha que precisa estar chique para frequentar bons restaurantes e atender os vários convites para eventos na capital francesa. O que ele mais precisa mesmo é jogar futebol e parar de chorar, como fez no Mundial, provocando instabilidade na Seleção.

Futebol na mesa
Um dos restaurantes mais chiques de Paris, o L’Avenue, do amigo Alex, na Avenida de Montagne, num dos metros quadrados mais caros da França, recebe frequentemente jogadores brasileiros, em férias ou atuando em clubes do país. Ronaldo, que tem um apartamento ao lado, quase não vai lá, mas manda sempre buscar comida para receber amigos quando resolve passar alguns dias na Cidade Luz. Espécie de relações públicas da casa, o ex-zagueiro Marcel Desailly, campeão mundial em 1998, jantava lá noite dessas com o antigo companheiro de Seleção Francesa Didier Deschamps, capitão daquela conquista em cima do Brasil e atual técnico da equipe. No cardápio, elogios ao atacante Lucas, do Paris Saint-Germain, preterido por Felipão na Copa e ainda não lembrado por Dunga, mas nome bem cotado para as próximas listas.

Uruguaios na fila
A Federação Uruguaia de Futebol entrou na fila para conseguir um amistoso com o Brasil em 2015. Como o presidente da CBF, José Maria Marin, anunciou que só quer enfrentar adversários fortes, é bem possível que arranje uma data, de preferência nos Estados Unidos, onde é grande a concentração de cidadãos naturais do país vizinho. A prioridade do cartola, porém, é a Alemanha, para tentar apagar a péssima imagem da surra por 7 a 1 de 8 de julho, pela semifinal da Copa, no Mineirão. Mas os germânicos já mandaram avisar à Pichi, empresa argentina responsável pelos direitos da venda dos jogos do Brasil, que só aceitam um amistoso por um cota próxima dos R$ 25 milhões.

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