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SÉRIE A

Nilton lamenta erros da equipe e cobra atenção

Volante celeste destaca empate com sabor de derrota e pede comunicação em campo

postado em 25/10/2014 19:21 / atualizado em 25/10/2014 19:28

Mayko Silva /Superesportes

Petra Mafalda/Light Press
O empate, por 1 a 1, com o Figueirense, no Orlando Scarpelli, neste sábado, teve sabor de derrota para o Cruzeiro. A Raposa vencia por 1 a 0 até os 46 minutos do segundo tempo, quando Lucas Silva perdeu a bola na intermediária e Pablo aproveitou para fazer deixar tudo igual, em Florianópolis. Na saída de campo, Nilton lamentou os erros cruzeirenses e cobrou atenção para que eles parem de acontecer e a equipe celeste volte a jogar bem e a vencer neste Brasileirão.

"Às vezes, é inexplicável. Um lance que acaba crucificando o que a gente vinha fazendo durante a partida. Às vezes, um detalhe (falha) da nossa equipe, o adversário conclui em gol", apontou o volante. Para o camisa 19, é preciso que todos estejam atentos durante os 90 minutos e que se comuniquem com os colegas: "O momento é de não errar, vigiar e comunicar sempre ao companheiro, para não acontecer esses erros, que custaram este empate. Poderíamos ter saído com os três pontos".

Em mais de uma oportunidade neste Campeonato Brasileiro, o Cruzeiro fazia um bom jogo mas acabou prejudicado por erros individuais, principalmente neste segundo turno. Dois casos foram mais emblemáticos. Contra o São Paulo, pela 21ª rodada, a Raposa pressionava e estava mais próxima do gol. Mas Dedé derrubou Paulo Henrique Ganso, cometendo pênalti infantil, que Rogério Ceni converteu. O tricolor ainda chegaria ao segundo gol.

Sete rodadas depois, o adversário era o Flamengo, no Maracanã. O confronto estava equilibrado. Até que, em cruzamento de Alecsandro, Dedé empurrou para as próprias redes. A partir dali, todo o time desandou. Fábio e Manoel falharam juntos no lance do segundo gol, marcado por Canteros. No terceiro fol rubro-negro, Gabriel ainda apareceu livre de marcação dentro da área.

Desta vez, quem falhou foi Lucas Silva. Ele perdeu a bola na intermediária, Pablo pegou, tabelou e, já nos acréscimos, fez o gol que foi o balde de água fria para os cruzeirenses. "Sempre quando se joga na casa do oponente, a gente acaba levando uma pressão natural, por causa da torcida. De maneira nenhuma deixamos de criar ou fugímos das nossas características. Fica um gostinho amargo pelo empate. Poderíamos sair daqui aumentando mais ainda a vantagem (na liderança)", completou Nilton.