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Zezé Perrella relembra o dia em que Riquelme quase se tornou jogador do Cruzeiro

Ex-presidente chegou a acertar salário com craque argentino

postado em 26/01/2015 17:15 / atualizado em 26/01/2015 17:27

REUTERS/Enrique Marcarian

Riquelme está numa clínica em Belo Horizonte para exames. O boato sempre empolgou os torcedores mineiros, mas nunca passou disso. Porém, nesta segunda-feira, um dia depois de o craque argentino anunciar sua aposentadoria dos gramados, o Superesportes resolveu resgatar a tentativa celeste de contratar o camisa 10.

Os bastidores da negociação foram vivenciados por Zezé Perrella, ex-presidente do Cruzeiro. As tratativas ocorreram em 2010 e, por pouco, o desfecho não foi positivo para o clube mineiro. Antes, em 2001, o jogador já havia sido alvo da diretoria celeste.

“O Riquelme era um jogador que me encantava. Na verdade, eu tentei contratá-lo mais de uma vez. O que atrapalhou em 2010  foi o pedido do Boca, que queria seis milhões de dólares para liberar. Eu cheguei a acertar salários com o Riquelme, foi algo perto de 200 mil dólares. Era um valor muito alto para a época”, disse Zezé à reportagem.

A possível vinda de Riquelme para a Toca da Raposa nasceu da sugestão de José Pékerman, técnico argentino que negociava com o Cruzeiro naquela ocasião. “Eu tentei trazer o Pékerman em 2010 e foi ele quem sugeriu o Riquelme. Como o negócio não deu certo, acabou que a vinda do treinador esfriou”, completou.

Todas as conversas com Riquelme foram intermediadas por Sorín, ídolo dos cruzeirenses e amigo do camisa 10. Como o jogador não foi liberado pelo Boca Juniors, seu compatriota, o argentino Montillo, foi escolhido para ser o dono da camisa naquela ocasião.

O sonho de ver Riquelme com a camisa de um clube brasileiro mobilizou várias torcidas na última década. Além do Cruzeiro, Flamengo, Corinthians. Palmeiras, Atlético e Sport também sondaram a situação do jogador.

Em uma oportunidade, o ex-presidente do Galo, Alexandre Kalil, tratou com ironia a notícia da presença do armador em um hospital da capital mineira. “Quem me conhece  sabe que não sou de levar jogador para fazer exame médico. Isso é uma piada. Se a torcida está acreditando em um boato desses é porque o Atlético está em um nível muito melhor do que era há muito menos de um ano”, comentou o mandatário, durante a temporada 2009.

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