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Cruzeiro completa dois meses sem patrocínio máster com incerteza sobre acordo com a Caixa

Segundo diretor comercial, clube analisa outras duas possibilidades de patrocinador

postado em 26/02/2015 15:39

AFP PHOTO / AIZAR RALDES

O Cruzeiro está próximo de completar dois meses sem patrocinador máster e convive com um cenário de incerteza sobre quando terá ocupado o espaço mais nobre de sua camisa. Segundo o diretor comercial do clube, Robson Pires, as negociações com a Caixa Econômica Federal estão estagnadas e, assim, não é possível assegurar que haverá um acordo.

“Está no mesmo pé. Ainda não tivemos definição se vamos fechar ou não. Há uma reunião a ser marcada. Nós não temos uma certeza de que vamos fechar com a Caixa. Há conversa, mas não há certeza de que vamos fechar”, afirmou Robson Pires, em entrevista ao Superesportes.

“Houve mudança da presidência (da Caixa). Estávamos com conversas avançadas. Com essa mudança de presidência da Caixa, estamos agendando uma nova reunião para definir essa situação”, acrescentou.

De acordo com o dirigente, o Cruzeiro analisa outras duas possibilidades de patrocínio máster. “Estamos conversando com mais duas empresas, mas não posso falar os nomes. Temos outras duas empresas conversando com a gente para o patrocínio máster. A conversa é inicial, tivemos algumas reuniões, mas ainda não há nada para informar”, disse.

Desde a temporada 2009, o Cruzeiro não permanecia período tão longo sem patrocínio máster. Naquela temporada, o espaço só foi ocupado a partir de junho, quando houve acordo com o Banco Bonsucesso. Em dezembro daquele mesmo ano, o clube confirmou troca de patrocinadores e assinatura de contrato com o Banco BMG, que estampou sua marca na camisa até o fim de 2014.

O Cruzeiro iniciou a temporada 2015 com dois patrocinadores na camisa. A marca de laticínios Cemil é estampada na altura da clavícula, enquanto a empresa Vilma Alimentos ocupa as mangas. Agora a diretoria do Cruzeiro mede o peso da falta de um patrocinador máster por dois meses. “É significativo porque é uma verba que entra no caixa, mas, dentro do faturamento global, o impacto é de 5 a 7%”, observou Robson Pires.

As principais arrecadações do Cruzeiro são originárias da torcida. “Nas nossas fontes de receita, sócios e bilheteria dão um valor, em média, de 50% das receitas do Cruzeiro”, destacou o diretor comercial.

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