Heber Roberto Lopes voltou a ser figura polêmica no clássico entre Atlético e Cruzeiro. Na vitória do Galo neste domingo por 2 a 1, o árbitro não expulsou o zagueiro Edcarlos, do Atlético, no fim do segundo tempo, depois de um chute do defensor no rosto do atacante Leandro Damião. O Cruzeiro reclamou com veemência ainda durante a partida. Todo o banco celeste se exaltou, assim como os jogadores em campo.
No lance, o árbitro não marcou a falta. O auxiliar que corria junto aos jogadores também não assinalou infração. Quando a bola parou, em seguida, Heber foi direção a Damião, viu uma ferida, resultado do chute no rosto do atacante, mas não tomou nenhuma atitude contra o defensor do Atlético.
Heber volta a ter arbitragem contestada pelos cruzeirenses. Em jogo válido pelo primeiro turno do Campeonato Brasileiro de 2014, e vencido pelo Atlético por 2 a 1, ele atuou mal e prejudicou o Cruzeiro. O time celeste reclamou de um pênalti que teria sido cometido pelo então zagueiro atleticano Otamendi. Já a auxiliar Fernanda Colombo errou em marcação de impedimento do meio-atacante Alisson, o que gerou protestos e críticas do diretor Alexandre Mattos, hoje no Palmeiras.
“Foi decisivo (o árbitro ao não expulsar Edcarlos). Inclusive, o árbitro reserva falou que iria falar com ele sobre o lance. Deveria ser marcada a falta e ter expulsado o zagueiro. Se o zagueiro sai, Levir teria que recompor e talvez o ataque não tivesse tanta liberdade no lance do último gol. E mais uma vez o Cruzeiro foi prejudicado por esse árbitro”, reclamou Marcelo Oliveira após a partida.
