O documento foi encaminhado à diretoria celeste na segunda-feira seguinte ao segundo clássico da semifinal, realizado no domingo. Nele, Castellar Neto relata os ataques direcionados à Federação Mineira que partiram de membros da diretoria do Cruzeiro.
O gerente de futebol Valdir Barbosa, o presidente Gilvan de Pinho Tavares e o coordenador do programa de sócios Bernardo Mota foram citados na notificação. Eles foram acusados de intimar a torcida do Cruzeiro a cobrar do presidente da FMF o prejuízo do clube na marcação dos jogos do Estadual.
Castellar ainda revelou na notificação que tem sido abordado nas ruas constantemente por torcedores de maneira ríspida, além de ter tido seu telefone divulgado nas redes sociais do clube. Segundo ele, as ameaças sofridas pela sua família oriundas de torcedores são objetos de investigação policial.
A notificação exige que o Cruzeiro se retrate publicamente em até 24 horas, fato que não aconteceu desde a última segunda-feira. Segundo o documento, o Ministério Público, a Polícia Militar e a Polícia Civil já estão cientes da situação e o clube celeste será responsabilizado por qualquer ato hostil praticado em desfavor de Castellar Neto e sua família.
Segundo o advogado do Cruzeiro, Sérgio Rodrigues, o clube não se retratará, por entender que não há motivos para isso.
Confira na íntegra a notificação:
(Documento obtido pelo programa Donos da Bola, da Band Minas)
