“Acho que tenho muito que melhorar, mas só de ter começado o ano bem, sem sofrer nenhuma lesão e marcado dois gols em três jogos, está ótimo. Quero até agradecer o pessoal da coletiva, que, na minha última entrevista, nem sequer tocou no assunto de lesões comigo. É algo ruim, pelo qual não quero passar tão cedo na minha carreira”, afirma o jogador. “Está todo mundo focado e ciente de que o ano de 2016 será importante. Todos que chegaram se adaptaram. O grupo recebeu bem os jogadores novos e todos vão se conhecendo. Espero que tenhamos uma sequência de vitórias para sonharmos com os títulos”, completa.
A importância de Alisson na equipe é reconhecida pelo grupo de jogadores. Para o volante Ariel Cabral, o meia-atacante é um atleta rápido e detentor de grande habilidade. “Ele faz a diferença sim. É um jogador muito importante que pode desequilibrar do primeiro ao último minuto”, observa o argentino.
Sob o comando de Deivid, o dono da número 11 vem alternando entre o lado direito e o lado esquerdo da linha de três meias. Perguntado sobre preferência de posição, Alisson não fica em cima do muro, mas indica disposição em ser uma espécie de "curinga". “Gosto de jogar mais pelo lado esquerdo, mas também me sinto bem na direita. Estou preparado para cumprir o que o treinador determinar. Vou tentar fazer do jetio que o Deivid me pedir”.
Objetivos
Na equipe profissional do Cruzeiro desde 2012, Alisson registrou em 2015 seu maior número de jogos numa temporada: 29. Foram cinco gols marcados, além de cinco assistências. Nesta temporada, o jovem de 22 anos pretende melhorar ainda mais seus números no clube.
“Quero jogar o máximo possível e esquecer o que ocorreu comigo nos últimos dois anos. É jogar bem o Mineiro, a Primeira Liga, a Copa do Brasil e o Brasileiro para, quem sabe, ser premiado com mais de 10 gols”, frisa o armador, que tem 12 tentos assinalados em 73 partidas pelo clube.
Outro fator que motiva Alisson em 2016 é a possibilidade de disputar os Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro, em agosto. Presente em algumas convocações, o camisa 11 celeste espera seguir em alta para vestir a amarelinha no segundo semestre. “Nunca escondi esse desejo de representar a Seleção Brasileira na Olimpíada. É o sonho que eu tenho. Vou fazer o máximo para mostrar meu trabalho no Cruzeiro e deixar as coisas bem feitas para que eu possa ser lembrado nas convocações”.