Presidente do Cruzeiro justifica saída da Penalty e confirma acordo encaminhado com a Umbro

O contrato do Cruzeiro com a Umbro já está pronto. Resta o clube celeste acertar a rescisão com a Penalty, atual parceira, para assinar com a marca inglesa e anunciá-la como nova fornecedora de material esportivo do clube. Nas últimas semanas, o Superesportes adiantou a oferta e o imbróglio com a Penalty, que ainda atrapalha a mudança definitiva. À reportagem, nesta segunda-feira, o presidente Gilvan de Pinho Tavares confirmou as informações.

“Estamos fechando um contrato (com a Umbro). Temos um problema com a Penalty, que não está podendo cumprir todas as condições contratuais e, em razão disso, estamos partindo para o acordo com a Umbro, mas ainda está sendo conduzido. Não está tudo definido”, disse o presidente, que ainda explicou. “Temos primeiro que conseguir o distrato com a Penalty para assinar o contrato com a Umbro e anunciar”, completou.

Assinado no fim de 2014, o vínculo do Cruzeiro com a Penalty tem duração até 2017, mas uma cláusula permite a rescisão em caso de atrasos de repasses – justamente o que a equipe celeste alega que vem acontecendo com frequência.

Para seguir uma “conduta de ética” do mercado, a diretoria da Umbro se calou sobre o assunto. O gerente de Sports Marketing da companhia, no entanto, conversou com a reportagem sobre características do trabalho realizado com outros clubes brasileiros. Dentre os benefícios, o que chamou mais atenção do clube celeste foi a internacionalização da marca. Gilvan preferiu não comentar sobre as peculiaridades do contrato.

A expectativa dentro do Cruzeiro é que o novo uniforme, produzido pela Umbro, já seja utilizado na estreia do Campeonato Brasileiro. O torneio tem estreia prevista para o dia 15 de maio.