O camisa 1, inclusive, foi o único que conversou com a imprensa no desembarque em Confins. "Primeiramente, precisamos do nosso torcedor. Essa é a maior força que o Cruzeiro tem. São mais de oito milhões de torcedores. A maior força que temos dentro de Minas Gerais é o Mineirão com o torcedor, apoiando, independentemente da situação, da dificuldade, porque ele nos fortalece e faz com que os jogadores enxerguem como é o Cruzeiro", disse Fábio, que também atendeu torcedores que o assediaram para fotos e selfies antes dos protestos.
"Com muito trabalho, não só dos jogadores, fora de campo, nosso presidente, nossa diretoria, todo mundo pensando no objetivo que é fazer o Cruzeiro grande e buscando as competições que disputar", completou o goleiro, que repetiu o discurso adotado no fim da partida contra o Santa Cruz.
O jovem Elber, abordado pela reportagem, não quis responder qualquer questionamento. Todos os atletas mantiveram cabeça baixa durante a passagem pelo aeroporto, que registrou movimentação intensa de passageiros pelo feriado de Corpus Christi. Vice-presidente de futebol, Bruno Vicintin chegou a ser hostilizado por alguns torcedores quando se encaminhava para o ônibus do Cruzeiro.
Depois das derrotas para Coritiba e Santa Cruz e o empate contra o Figueirense, na segunda rodada, o Cruzeiro atingiu a marca negativa do pior início de Campeonato Brasileiro dos últimos dez anos. O clube celeste caiu para a penúltima colocação nesta edição do torneio nacional. O último gol da equipe pernambucana fez o saldo da Raposa cair para quatro gols negativos, ultrapassando o América, que ficou com três. As duas equipes se enfrentam na próxima rodada, às 16h de sábado, no Mineirão.