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Contratação do atacante Ramón Ábila é a segunda mais cara da história do Cruzeiro

Ranking de jogadores mais caros leva em conta os investimentos feitos em reais

postado em 29/06/2016 12:40 / atualizado em 29/06/2016 14:03

O atacante Ramón Ábila é a segunda contratação mais cara da história do Cruzeiro, levando-se em conta o valor de transferências na moeda brasileira. O clube celeste adquiriu 50% dos direitos econômicos do jogador junto ao Huracán por US$ 3,82 milhões (R$ 12,6 milhões). A informação foi confirmada ao Superesportes pelo presidente da equipe argentina, Alejandro Miguel Nadur. A direção da Raposa preferiu não se manifestar sobre as cifras envolvidas no negócio.

O zagueiro Dedé continua sendo o maior investimento na história do Cruzeiro. A diretoria celeste desembolsou R$ 14 milhões para comprar 45% dos direitos econômicos do defensor em 2013.

O terceiro jogador mais caro comprado pelo clube estrelado é o meia De Arrascaeta. Na temporada 2015, o Cruzeiro pagou 4 milhões de euros para adquirir 50% dos direitos econômicos do uruguaio. Ele assinou por cinco anos. No período da transação, os valores chegavam a R$ 12,3 milhões.

Vale ressaltar que esse levantamento desconsidera as cifras da contratação do atacante Rafael Sóbis. Em contato com a reportagem, o Tigres preferiu não revelar os valores envolvidos, assim como o Cruzeiro.

O ranking de jogadores mais caros leva em conta os investimentos realizados em reais. Como as moedas estrangeiras estão valorizadas neste momento no mercado, é preciso desembolsar mais do dinheiro brasileiro pelo negócio.

É curioso notar que outras compras saíram mais caras do que a de Ábila em moeda internacional, mas o investimento em real é menor, caso da transação do meia De Arrascaeta. Isso depende da oscilação das moedas. Nesta quarta-feira, um dólar equivale a R$ 3,26. Em anos anteriores, a moeda norte-americana estava mais barata em relação ao real.

Discurso de Gilvan era de redução de gastos

O Cruzeiro ainda não divulgou se o esforço financeiro para contratar Ábila e Sóbis contou com a colaboração de parceiros. Certo é que muito dinheiro foi envolvido, e o clube celeste precisa conter gastos. O presidente Gilvan de Pinho Tavares, na apresentação do técnico Paulo Bento, no dia 16 de maio, falou da necessidade de gastar menos por causa do Profut.

“Lógico que houve contenção. O Cruzeiro aderiu ao Profut. No futebol brasileiro hoje é preciso ter muito mais responsabilidade do que no passado. Não podemos gastar o que gastamos antes. Estamos, de certa forma, amarrados com esta nova lei porque temos que apresentar uma redução de gastos com o futebol em cada um desses próximos anos até 2020”, disse o presidente Gilvan.

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