Mano comenta política de reforços do Cruzeiro e brinca: 'Podem me telefonar durante as férias'

Ao comentar a política de contratações do Cruzeiro para 2017, o técnico Mano Menezes deixou claro que o clube será pontual em buscar reforços apenas nas posições mais carentes. Portanto, não haverá número elevado de “caras novas”, diferentemente do ocorrido no ano de 2016, em que a diretoria trouxe 17 jogadores.

“O Cruzeiro precisa contratar pontualmente, e é o que vai fazer. Esse é o caminho da montagem de uma equipe campeã. O Cruzeiro precisa pensar nisso. Você analisa pontualmente e analisa essa melhor pra construir uma equipe capaz de conquistar o Brasileiro. As equipes não têm tanto investimento e precisam honrar seus compromissos. O torcedor não se preocupa com isso, num primeiro momento, mas temos que trabalhar com responsabilidade. A partir de semana que vem, vocês terão uma posição da diretoria em relação a isso”, explicou o treinador.

Até aqui, a Raposa acertou com o lateral-esquerdo Diogo Barbosa, do Botafogo, e o zagueiro equatoriano Luis Caicedo, do Independiente del Valle. Eles serão oficializados na próxima semana, quando a diretoria concederá entrevista coletiva para tratar de assuntos relacionados ao planejamento da equipe em 2017.

A tendência é que o Cruzeiro contrate ainda mais um volante – de preferência que tenha qualidade para chegar ao ataque – e um armador com características de distribuição de jogo. Mano Menezes afirmou não trabalhar com “lista de reforços”, pois esta nunca se confirma totalmente.

“Não trabalho com lista. Acho isso surreal. Elas nunca se confirmam. Já desisti. São vários fatores que influem nisso. Só peço para segurar a ansiedade. São muitos nomes que aparecem. De vez em quando, a gente contrata muito. E não temos dinheiro pra contratar muito. Precisamos de jogadores que qualifiquem esse plantel”.

Em tom de brincadeira, o comandante disse que está preparado para receber telefonemas de jornalistas e se dispôs a comentar o perfil de cada jogador anunciado pela cúpula celeste “Se quiserem me telefonar durante as férias estarei durante 24 horas de plantão para dar minha sugestão, meu auxílio e minha opinião técnica sobre os reforços que teremos”, declarou o técnico, que, em seguida, acrescentou. “Podem me ligar, mas eu não vou atender”.