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Vicintin admite consulta a Mattos, diz receber ofertas e despista sobre novo diretor do Cruzeiro

Vice-presidente se limitou a dizer que substituto de Scuro tem perfil "vencedor"

postado em 13/12/2016 16:23 / atualizado em 13/12/2016 16:37

Leandro Couri/EM
A busca do Cruzeiro por um novo diretor de futebol continua. Em entrevista coletiva concedida na tarde desta terça-feira na Toca da Raposa II, o vice-presidente de futebol do clube, Bruno Vicintin, admitiu ter consultado um velho conhecido da torcida: Alexandre Mattos, atualmente no Palmeiras. A informação já havia sido adiantada pelo Superesportes no último sábado.

“É um mercado escasso. Desde ontem (segunda-feira), tem muitas especulações. Procurei o Alexandre Mattos, mas ele já havia se comprometido com o Palmeiras. Confirmo que a única pessoa que procurei foi o Alexandre”, disse. O ex-dirigente do Cruzeiro renovou contrato com o clube paulista por dois anos.

Vicintin preferiu não comentar sobre outros nomes cogitados pelo Cruzeiro para a vaga deixada por Thiago Scuro. Um dos preferidos da diretoria é Erasmo Damiani, coordenador das categorias de base da Confederação Brasileira de Futebol (CBF). O dirigente, no entanto, disse que, apesar do “mercado escasso”, o clube tem recebido ofertas para o cargo.

“Cruzeiro é muito grande. Recebo mais de 100 telefonemas de gente indicado o nome. Vamos tomar a decisão achando a pessoa certa, pois não podemos errar. É um cargo de muita confiança. Estamos buscando, temos alguns nomes. Se eu detalhar o perfil, fica muito fácil de descobrir quem é. Mas é vencedor”, despistou.

Saída de Scuro

Antes de falar sobre possíveis substitutos, Bruno Vicintin aproveitou para anunciar oficialmente a saída de Thiago Scuro.

"Thiago (Scuro) pediu o desligamento dele do Cruzeiro. Quero agradecê-lo pelos serviços prestados, pela amizade, por tudo. Foi um ano bastante difícil, mas acho que trabalhamos e conseguimos terminar de forma digna", disse.

Questionado pela imprensa sobre o pedido de demissão, Scuro preferiu não entrar em detalhes.

“Nos últimos meses vinha refletindo questões conceituais, de onde eu vim, se esse é o caminho. Quando um profissional abre mão de um emprego como esse, é porque algo não foi satisfatório. Não acho legal abrir isso externamente. É uma decisão profissional por entender que onde quero estar em alguns anos o caminho pode ser outro”, disse.

“Queria agradecer ao presidente Gilvan (de Pinho Tavares) e ao Bruno (Vicintin) pela oportunidade de estar aqui. Não é uma ruptura com briga e nem desavenças. Agora, está sendo período de passar o andamento para outras pessoas e deixar tudo de forma organizada para quem estiver no meu lugar. É nesse sentido que estarei dedicado até o sábado”, completou.

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