“O Leo já estava com uma série de jogos grande, até em função da lesão do Manoel, precisamos utilizá-lo numa sequência muito grande, Ariel da mesma forma. A questão do Thiago é que ainda é um pouco cedo para fazer um jogo quinta e imediatamente no domingo. É bem provável que no próximo jogo ele inicie e outro jogador do setor fique de fora. Assim vamos rodando”, explicou o treinador, que ainda complementou.
“Não vamos mexer em número grande de jogadores para a equipe não de descaracterizar, isso não pode, o time perde rendimento. Mas três jogadores em cada jogo nós vamos rodando para que todos tenham condições físicas de suportar. Na quarta-feira, provavelmente, vamos levar isso em consideração lá em Murici. Queremos que os jogadores sejam todos utilizados e os que jogam mais jogos não se desgastem tanto”, projetou.
Mano Menezes tem motivos para se preocupar. Depois de enfrentar oito partidas em um mês no início de temporada – um compromisso a cada três dias –, o Cruzeiro teve um período de descanso durante o carnaval, mas já enfrenta nova maratona. Serão oito jogos até o início de abril, com duelos por Estadual, Copa do Brasil e o início da tão aguardada Copa Sul-Americana - contra o Nacional-PAR, em 4 de abril.
Estádio precário
Além da maratona de jogos, o Cruzeiro enfrenta uma série de estádios ruins neste início de temporada. Depois de encontrar dificuldades para bater o América-TO no acanhado Nassri Mattar, em Teófilo Otoni, a equipe de Mano Menezes visitará o precário Estádio José Gomes da Costa, em Murici. O treinador celeste pediu atenção para jogar com o regulamento da Copa do Brasil.
“Eu sempre falo que o que está decidido não se discute mais. Precisamos nos adaptar, jogar lá o que o campo permite jogar. O adversário já fez dois resultados positivos, eliminou o Juventude e o América. Agora é uma série de dois jogos, passa a ser diferente a disputa, são 180 minutos. Dá uma tranquilidade maior para você trazer a decisão para sua casa com condições mais favoráveis”, disse.