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Mano Menezes analisa triunfo apertado do Cruzeiro e diz que pênalti em Sobis foi claro

Técnico avaliou vitória no Horto e comentou lance que irritou americanos

postado em 12/03/2017 19:20 / atualizado em 12/03/2017 20:39

Alexandre Guzanshe/EM/D.A Press

Na vitória sobre o América por 1 a 0, neste domingo, no Mineirão, o Cruzeiro apresentou dois tempos distintos. No primeiro, muita movimentação dos jogadores de ataque e chances suficientes para fazer placar dilatado. No segundo, pouca presença no campo ofensivo e cessão de espaços ao adversário. Ao analisar o resultado que colocou sua equipe na liderança provisória do Campeonato Mineiro, com 18 pontos, o técnico Mano Menezes atribuiu a queda de rendimento na etapa final ao cansaço proporcionado pela sequência de quatro partidas em oito dias.

“A vitória foi importantíssima, mas quando a gente joga quatro jogos em oito dias – incluindo uma viagem para Alagoas e na circunstância em que o jogo foi jogado –, a gente não teve o pé no segundo tempo. E o nosso adversário jogou duas vezes nesse período. Tivemos que traçar uma estratégia para ir forte e abrir vantagem no começo. Até acho que poderíamos ter feito mais gols pelas condições que tivemos. Na segunda parte foi diferente: o América, que tem uma boa equipe e é o atual campeão mineiro, não ia entregar o resultado de mão beijada para o Crueiro. Teve boa chance, em que Rafael fez bela defesa. Mas o saldo que tivemos de 12 pontos em quatro partidas é o que vamos levar para a sequência da temporada”.

Antes do clássico, a Raposa havia superado Caldense (2 a 0, em 2/3, no Mineirão), América-TO (1 a 0, em 5/3, no Nassri Mattar, em Teófilo Otoni) e Murici-AL (2 a 0, em 8/3, no Estádio José Gomes da Costa, em Murici, no interior de Alagoas). Com esses resultados, o time segue em alta tanto no Estadual quanto na Copa do Brasil. Já são 13 apresentações no ano, com 12 vitórias e um empate. O aproveitamento é de 94,8%.

O lance que decidiu o clássico deste domingo foi polêmico. Aos 15min, Arrascaeta bateu lateral em direção à grande área para Rafael Sobis, que foi empurrado pelo zagueiro Renato Justi. A poucos metros do lance, o árbitro Cleisson Veloso Pereira, de acordo com relatos dos jogadores do Coelho, assinalou tiro de meta. Quem teria avisado o árbitro da infração cometida por Justi foi o assistente número dois, Ricardo Junio de Souza.

Mano Menezes não ficou em cima do muro e manifestou sua opinião sobre a jogada. Para ele, o assistente acertou em intervir num lance que deveria ser de responsabilidade do árbitro. “Com relação ao pênalti, para não deixar batido, Enderson e eu conversamos no fim. Não houve muita dúvida quanto ao pênalti na nossa conversa. A única reclamação foi que o árbitro, a cinco metros do lance, não marcou o pênalti, e o pênalti foi marcado pelo auxiliar. O absurdo não é o pênalti ter sido marcado pelo auxiliar, o absurdo é o árbitro, estando a cinco metros do lance, não marcar o pênalti. A gente não pode inverter a ordem das coisas. O pênalti foi claro, é a minha opinião. Respeito a opinião dos outros, mas não há dúvida sobre o lance da penalidade máxima. A única discussão que se colocou foi por ter sido marcado pelo assistente. Não podemos criticar o acerto, senão a coisa está errada”.

Na cobrança, Rafael Sobis bateu rasteiro no canto esquerdo e deslocou o goleiro João Ricardo, marcando seu 10º gol na temporada. Agora, o Cruzeiro terá de secar o Atlético, que enfrenta o Tupi nesta segunda-feira, às 20h, no Independência, no complemento da sétima rodada. O alvinegro soma 18 pontos e pode recuperar a liderança diante do time de Juiz de Fora.

Na quarta-feira, às 21h45, a equipe estrelada receberá o Murici-AL, no Mineirão, pelo jogo de volta da terceira fase da Copa do Brasil.


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