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Série invicta, confiança, supremacia: veja o que está em jogo para o Cruzeiro no clássico

Raposa receberá time alvinegro no sábado, às 16h, no Mineirão, pelo Estadual

postado em 29/03/2017 06:30 / atualizado em 30/03/2017 14:08

Light Press/Cruzeiro

A tabela do Campeonato Mineiro que mostra o Atlético na liderança, com 27 pontos – a seis do segundo colocado Cruzeiro e com três triunfos a mais –, torna irrelevantes as duas últimas rodadas da primeira fase com relação à briga pelo topo. Afinal, o alvinegro não pode mais ser superado na classificação e, portanto, terá a vantagem de atuar por dois empates ou vitória e derrota pela mesma diferença de gols no mata-mata. Mas a Raposa tem seus motivos para dar importância ao clássico de sábado, às 16h, no Mineirão, pela 10ª rodada do Estadual. E não é apenas pela simples possibilidade de ganhar de seu maior adversário. Os comandados do técnico Mano Menezes querem, diante de um oponente qualificado, provar que estão no caminho certo em 2017. Querem mostrar que os empates recentes com Tombense (1 a 1, pelo Mineiro), Joinville (0 a 0, pela Primeira Liga) e Uberlândia (2 a 2, pelo Mineiro) foram “pontos fora da curva”. E, claro, pretendem manter a invencibilidade na temporada. Veja, abaixo, as principais motivações do time celeste para o duelo do fim de semana.

Invencibilidade em 2017


Contando o amistoso de pré-temporada contra o Brasília, o Cruzeiro disputou 17 partidas no ano. São 13 vitórias e quatro empates, com aproveitamento de 84,31%. A série invicta já é superior à de 2013, quando o time perdeu pela primeira vez em seu 17º compromisso – justamente diante do Atlético, pelo duelo de ida da final do Mineiro (3 a 0, no Independência). Em 2017, porém, o objetivo da Raposa é ganhar do rival e estender essa invencibilidade.

Washington Alves/Light Press/Cruzeiro

Supremacia sobre o rival


Há dois anos o Cruzeiro não perde para o Atlético. Depois do clássico de 19 de abril de 2015, em que o alvinegro venceu de virada por 2 a 1, no Mineirão, os clubes se enfrentaram seis vezes, com quatro vitórias azuis e dois empates. O embate mais recente ocorreu em 1º de fevereiro, pela rodada de abertura do Grupo C da Primeira Liga. Com gol do uruguaio Arrascaeta, o Cruzeiro ganhou por 1 a 0 em clássico de torcida dividida meio a meio no Gigante da Pampulha. O público de 39.811 pagantes (41.530 presentes) proporcionou renda de R$ 1.139.052,00.

Os cruzeirenses também levam vantagem nos duelos disputados no Mineirão: 85 vitórias, 75 empates e 75 derrotas.


Por outro lado, as estatísticas gerais do clássico são distintas para Atlético e Cruzeiro, que levam em conta referências diferentes. Para a Raposa, são 478 duelos, com 186 triunfos do clube alvinegro, 128 empates e 164 vitórias celestes. Já o Galo diz que são 496 jogos: 199 vitórias alvinegras, 132 empates e 165 triunfos celestes.

 

Washington Alves/Light Press/Cruzeiro

Ganho de confiança


Enquanto o Atlético ostenta 100% de aproveitamento no Mineiro, o Cruzeiro deixou escapar pontos importantes nos empates com URT, Tombense e Uberlândia. Nessas partidas, o desempenho foi aquém do esperado e a equipe pecou ao errar muitas finalizações.

Por isso, ganhar o clássico de sábado será importante para o grupo de Mano Menezes retomar a confiança. Não apenas na sequência do Estadual, mas também visando às outras competições. Também em abril, o Cruzeiro enfrentará o Nacional-PAR, pela Copa Sul-Americana; e o São Paulo, na Copa do Brasil.

Teste contra adversário do mesmo nível


Em 1º de fevereiro, o Cruzeiro fez boa atuação contra o Atlético e poderia até ter marcado mais gols, mas ficou somente no 1 a 0. Do time que disputou o clássico, o volante Henrique e o armador Robinho, ambos machucados, serão desfalques.

Já o Atlético terá a dupla Fred e Robinho, que não atuaram no clássico pela Primeira Liga.

Fred é o grande destaque alvinegro, com 10 gols em nove jogos no Estadual (12 em 2017).

Desta forma, a Raposa provavelmente terá compromisso mais complicado que o anterior e poderá tirar uma base melhor do que vai encontrar nas semifinais do Mineiro e nos demais torneios.

Washington Alves/Light Press/Cruzeiro

Chances para jogadores se firmarem


Enquanto o lateral-esquerdo Diogo Barbosa, o meia Arrascaeta e o atacante Rafael Sobis são exemplos de peças imprescindíveis no esquema tático do técnico Mano Menezes, outros jogadores ainda buscam espaço no Cruzeiro.

O principal caso é o de Thiago Neves, grande contratação do clube para 2017. O armador já fez sete partidas, mas não mostrou o futebol que o consagrou como ídolo do Fluminense e o credenciou para vestir a camisa da Seleção Brasileira. O clássico é uma grande oportunidade para ele marcar seu primeiro gol e enfim deslanchar com a camisa azul e branca.

Quem também pretende se firmar é o volante Hudson, emprestado pelo São Paulo até dezembro de 2017. Escolhido por Mano Menezes para substituir o lesionado Henrique, o camisa 25 fez boa partida diante do Uberlândia na segunda-feira, destacando-se na troca de passes e nos desarmes.

Já o argentino Ramón Ábila, caso seja mantido na equipe, pode dar sequência a uma marca interessante neste início de ano. O centroavante contabiliza seis gols em quatro jogos como titular (média de 1,5 por partida). Na condição de suplente, marcou duas vezes em oito apresentações.

Washington Alves/Light Press/Cruzeiro





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