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Ariel Cabral em campo e Alisson poupado; as únicas 'pistas' do Cruzeiro para o clássico

Enquanto argentino desceu para o gramado e participou do aquecimento, camisa 11 ganhou descanso por causa de desgaste. Mano fechou atividade

postado em 30/03/2017 12:05 / atualizado em 30/03/2017 14:05

Ramon Lisboa/EM/D.A Press
Como de praxe às vésperas de jogos importantes, Mano Menezes fechou o treino desta quinta-feira, na Toca da Raposa II, e não mostrou à imprensa suas convicções em relação à equipe do Cruzeiro que enfrentará o Atlético no sábado, às 16h, no Mineirão, pela 10ª rodada do Campeonato Mineiro. Os jornalistas só acompanharam o aquecimento, que durou aproximadamente 20 minutos. Depois, mistério total.

Algumas situações, no entanto, puderam ser observadas. O volante Ariel Cabral desceu para o campo e participou dos trabalhos iniciais junto dos demais jogadores. Submetido a exame de ressonância magnética na terça-feira em função de um trauma no joelho sofrido na partida diante do Uberlândia, o camisa 5 já havia sido liberado pelo departamento médico, porém seu aproveitamento dependeria do alívio de dores no local. Ao que tudo indica, ele terá condições de encarar o Atlético.

Também deram as caras novamente na Toca II o meia Arrascaeta e o zagueiro Kunty Caicedo, que desfalcaram o time nos empates com Joinville (0 a 0, pela Primeira Liga) e Uberlândia (2 a 2, pelo Mineiro). Os jogadores estavam a serviço das seleções do Uruguai e do Equador, respectivamente, nas Eliminatórias Sul-Americanas para a Copa do Mundo de 2018.

Na contramão dos colegas que voltaram a treinar, o meia-atacante Alisson foi poupado por causa de desgaste muscular e não participou da atividade em campo nesta quinta. Como Mano Menezes só terá mais um treino antes do clássico – sexta, às 10h, na Toca II –, é possível que o camisa 11 fique na reserva. Assim, o quarteto ofensivo teria Rafael Sobis, Arrascaeta, Thiago Neves e Ramón Ábila. Outra opção seria a entrada de três volantes, com Lucas Silva ao lado de Hudson e Ariel Cabral. O “enigma”, porém, só será desvendado momentos antes da partida de sábado.

Vice-líder do Estadual, com 21 pontos, o Cruzeiro não pode mais alcançar o Atlético, que soma 27 e tem três vitórias a mais. A vitória, portanto, servirá exclusivamente para elevar o moral do time, que vem de três empates consecutivos e queda significativa de produção. “Clássico sempre tem aquela rivalidade grande, ainda mais se tratando agora desse momento que vivemos. Nada melhor que um bom clássico para a gente retomar nosso moral”, disse o volante Lucas Silva.

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