Lucas Silva recebe placa por 100 jogos pelo Cruzeiro e mira titularidade no clássico

Depois de Arrascaeta e Elber, foi a vez de o volante Lucas Silva receber placa em lembrança ao centésimo jogo com a camisa do clube. Essa marca foi alcançada no empate por 2 a 2 com o Uberlândia, segunda-feira, no Parque do Sabiá, pela nona rodada do Campeonato Mineiro.

Em entrevista coletiva na manhã desta quinta-feira, na Toca da Raposa II, o camisa 16 – revelado nas categorias de base do clube – falou a respeito da homenagem entregue pelo vice-presidente de futebol Bruno Vicintin.

“Fiquei muito feliz e honrado em chegar a essa marca no Cruzeiro. Vim da base e consegui fazer história no profissional. Essa placa será guardada com muito carinho. Isso me motiva, sobretudo por tudo que aconteceu comigo. É uma felicidade muito grande”.

Lucas Silva, de 24 anos, foi peça importante na conquista do bicampeonato brasileiro em 2013 e 2014. Seu bom rendimento proporcionou transferência para o Real Madrid, em janeiro de 2015. Sem se firmar na Espanha, o volante foi cedido ao Olympique de Marselha, da França, até acertar o retorno a Belo Horizonte.

Na segunda passagem pelo Cruzeiro, o meio-campista ainda não atuou com regularidade. Fez até aqui sete partidas, sendo duas como titular. Aos poucos, vai crescendo e conquistando o espaço com o técnico Mano Menezes, a ponto de mirar a vaga entre os 11 no clássico contra o Atlético – neste sábado, às 16h, no Mineirão, pela 10ª rodada do Estadual.

“Disputei vários clássicos tanto na base quanto no profissional. É um jogo diferente, em que pequenos detalhes fazem a diferença. Todos os jogadores gostam de jogar, inclusive eu. A torcida fica apreensiva, mas ao mesmo tempo empolgada. Uma simples vitória faz a diferença”.

Para Lucas, uma eventual vitória devolverá ao Cruzeiro a confiança necessária para brigar pelo título do Estadual e se classificar em outros torneios, como a Copa Sul-Americana e a Copa do Brasil. O time celeste tem sido bastante cobrado pelos torcedores em função dos três empates consecutivos com Tombense (1 a 1, pelo Mineiro), Joinville (0 a 0, pela Primeira Liga) e Uberlândia.

“Clássico sempre tem aquela rivalidade grande, ainda mais se tratando agora desse momento que vivemos. Nada melhor que um bom clássico para a gente retomar nosso moral. Como disse algumas vezes, coloco-me à disposição para jogar e respeito a decisão do treinador”.