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Pelo título, Cruzeiro tentará repetir missão de inverter vantagem na final do Mineiro

Raposa lida com benefício do rival de jogar pelo empate no placar agregado

postado em 26/04/2017 08:25 / atualizado em 26/04/2017 08:34

 Washington Alves/Cruzeiro
O bônus de jogar por dois empates ou vitória e derrota pela mesma diferença de gols para ser campeão mineiro é do Atlético, mas o Cruzeiro tem em sua própria história exemplos de que é possível inverter a vantagem na final do Estadual e conquistar o título mesmo com alguns “escorregões” na primeira fase do torneio. Três edições da competição servem como parâmetro ao time que atuará em casa no próximo domingo, às 16h, no Mineirão.

Há 13 anos, a Raposa terminou a etapa classificatória do Mineiro na terceira posição, com 26 pontos, e levou desvantagem até mesmo nas semifinais diante do segundo colocado América. Mas as duas vitórias no Gigante da Pampulha – 2 a 1 e 4 a 1 – garantiram o passaporte para a decisão. No encontro com o Atlético na final em 2004, triunfo por 3 a 1 na ida – gols de Alex e Jussiê (2) – e derrota por 1 a 0 na volta.

Em 2006, o Cruzeiro foi vice-líder da primeira fase com 24 pontos, um a menos que o Ipatinga. Ou seja, era o Tigre quem detinha o benefício de ser campeão com empate no placar agregado dos dois jogos. Os clubes se encontraram na final depois de eliminarem, respectivamente, Atlético e América. O Cruzeiro tropeçou no duelo em Belo Horizonte ao empatar por 1 a 1, mas se recuperou no Ipatingão e venceu por 1 a 0, gol do meia Wagner.

Três anos depois, a situação foi bem mais confortável. Segundo colocado nas 11 rodadas iniciais de 2009, com 25 pontos, o Cruzeiro ganhou do Atlético por 5 a 0 – gols de Kléber, Leonardo Silva (2) e Jonathan (2) – e praticamente definiu o título no confronto de ida. Uma semana depois, as equipes fizeram o segundo clássico no Mineirão, onde empataram por 1 a 1.

Em 2017, o Cruzeiro ficou invicto na primeira fase, com oito vitórias e três empates, mas não alcançou o topo da tabela por ter triunfado uma vez a menos que o Atlético: 9 a 8. Os rivais ficaram iguais em número de pontos: 27. Enquanto a Raposa eliminou o América (empate por 1 a 1 no Independência; e vitória por 2 a 0 no Mineirão), o alvinegro superou a URT (empate por 1 a 1 no Mineirão; e vitória por 3 a 0 no Independência).

E quando teve a vantagem nas mãos?


Um fato curioso é que o Cruzeiro só foi eliminado nos moldes atuais no Campeonato Mineiro quando justamente teve a vantagem do empate. Isso ocorreu nas finais de 2005 (Ipatinga), 2007 (Atlético) e 2013 (Atlético), além das semifinais de 2010 (Ipatinga), 2012 (América), 2015 (Atlético) e 2016 (América). Em compensação, o time estrelado levantou o troféu em 2008, 2011 e 2014 (os três sobre o arquirrival) tendo terminado a primeira fase como líder.

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