Para o meio-campista, a faixa de capitão traz uma responsabilidade inerente. Porém, mesmo que Mano Menezes continue o escolhendo para o ‘posto’, a liderança no elenco é exercida de outras formas pelos demais atletas do grupo celeste.
“No futebol, mesmo você não estando com a faixa você também é uma referência. Temos um papel dentro do clube. Independentemente de quem esteja com a faixa, todos têm seu papel. Cada um com sua característica e nos complementamos dentro disso. Cada um da sua maneira. Uns falam mais, outros observam mais. Isso é importante para o Cruzeiro. Temos vários jogadores em condições de levar a faixa. Para mim é normal porque já vinha fazendo isso em outras oportunidades”, apontou Henrique, que comentou a busca por evolução e equilíbrio nas atuações do Cruzeiro para a sequência no Brasileiro.
Se contra o São Paulo, no Mineirão, pela estreia na Série A, o Cruzeiro venceu com uma atuação mais segura, na segunda partida no campeonato, contra o Sport, o cenário foi diferente. A Raposa alternou bons e maus momentos na Ilha do Retiro, e teve um duelo mais franco contra o Leão. O empate pode ter sido pouco pelo que os comandados de Mano Menezes produziram, mas o time pernambucano também teve chances de sair com a vitória.
“Entramos nas partidas querendo ter esse equilíbrio, mas temos adversários que dificultam o nosso trabalho. Temos que saber avaliar o momento para ter esse equilíbrio. Saber atacar, saber rodar a bola. (...) Trabalhamos em cima disso pelo equilíbrio e a melhor forma de jogar e seguimos confiantes para a sequência”, analisou o volante, que ainda avaliou o momento da equipe na temporada.
“Está bem, crescendo, evoluindo. É o que nós aguardamos e trabalhamos para continuar evoluindo. O campeonato toma uma dimensão maior mais para frente. Você busca melhores performances. A equipe está buscando isso e vamos continuar. Seguimos buscando o jogo ideal rodada a rodada”, complementou.