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Preferido de Gilvan para sucessão no Cruzeiro, Emílio Brandi recusa convite em reunião

Empresário justifica que ainda não pode deixar a gestão de suas empresas

postado em 14/06/2017 13:38 / atualizado em 14/06/2017 14:09

Alexandre Guzanshe/EM/D.A Press
Uma reunião, no início da tarde desta quarta-feira, no Barro Preto, colocou fim ao sonho de Gilvan de Pinho Tavares de ter Emílio Brandi como candidato da situação do Cruzeiro para a eleição no fim do ano. O empresário se encontrou com o atual mandatário para recusar o convite que interlocutores do presidente lhe haviam reforçado em almoço nessa terça. Sobrinho do ex-presidente Felício Brandi, Emílio é visto por Gilvan como o principal nome capaz de aglutinar diferentes alas do conselho deliberativo.

O Superesportes já havia antecipado na última sexta-feira que Emílio era um dos preferidos, mas também improvável candidato, uma vez que não se sentia preparado para assumir o cargo máximo na administração do Cruzeiro. Outro empecilho é a gestão de suas empresas, que demandam praticamente todo seu tempo. “Não quero ser um presidente que dedica metade para a empresa e metade para o Cruzeiro. O clube, hoje, não suporta isso”, justificou Brandi ainda na semana passada, quando a decisão já estava tomada.

No encontro que teve com Gilvan, porém, Emílio deixou claro que está imbuído na busca por um nome de consenso deste grupo político e reafirmou apoio ao atual mandatário. Ele garantiu ao presidente que, se esse candidato for eleito no fim do ano, auxiliará no que for possível em termos de gestão no próximo triênio. Ficou acordado, também, que ele não fará parte sequer da chapa que concorrerá em outubro.

Em entrevista coletiva nessa terça-feira, quando apresentou o atacante Sassá como novo reforço do Cruzeiro, Gilvan se referia a Emílio quando afirmou que “estão praticamente definidos os nomes” da chapa que concorrerá ao pleito. O presidente apostava que o empresário atacadista mudaria de ideia em relação à candidatura. “Nosso grupo vai bater o martelo em breve”, complementou o atual mandatário na ocasião.

Outro nome avaliado como de consenso e extremamente aglutinador é o de Gustavo Gatti, engenheiro, atual segundo secretário do conselho deliberativo. Conforme também antecipou a reportagem, ele sofre resistência da família para assumir um cargo de tamanha exposição, embora não tenha descartado por completo a hipótese. Gatti é, neste momento, o principal articulador do grupo e tem liderado as reuniões. A tendência é que ele faça parte da chapa, se não como principal nome, ocupando 1ª ou a 2ª vice-presidência.

Além do candidato da situação, que ainda não foi definido, já se manifestaram publicamente como pré-candidatos o atacadista Márcio Rodrigues, atual 2º vice na gestão de Gilvan; Sérgio Santos Rodrigues, ex-superintendente de futebol e nome apoiado por Zezé Perrella, além do ex-presidente César Masci. O último já trabalha internamente a hipótese de fazer parte da coalização defendida por Gilvan em entrevista nessa terça.

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