O gol marcado por Arrascaeta, que garantiu o empate do Cruzeiro em 1 a 1, diante do Flamengo, na primeira partida da decisão da Copa do Brasil, no Maracanã, na última quinta-feira, teve dedicatória especial ao departamento médico da Raposa. O motivo? O empenho dos profissionais na recuperação da lesão do meia uruguaio, que voltou a jogar seis semanas antes do previsto.
Arrascaeta ficou dois meses parado em função de uma torção no joelho direito, sofrida no dia 28 de maio, na vitória sobre o Santos, por 1 a 0, na Vila Belmiro, pelo Campeonato Brasileiro. O meia retornou no dia 26 de julho, no empate contra o Palmeiras, em 1 a 1, que classificou o Cruzeiro para as semifinais da Copa do Brasil. Foi então que o jogador sentiu dores no joelho esquerdo, onde foi diagnosticada um estresse na tíbia.
O uruguaio ficaria, aproximadamente, dez semanas se recuperando da última lesão, mas sua recuperação acabou surpreendendo a todos, voltando um mês depois. O médico do Cruzeiro, Sérgio Freire Júnior, destacou a dedicação de Arrascaeta nos trabalhos intensivos, a atuação dos profissionais do departamento médico celeste e o rápido diagnóstico como aliados na cura do atleta.
“Quando o atleta se queixou de dor na perna esquerda, a gente investigou e identificamos a reação por estresse. O diagnóstico foi feito de uma forma muito precoce, indicamos um tratamento fisioterápico e medicamentoso, retiramos o atleta das atividades físicas e por conta disso ele pode ter uma resposta rápida e eficaz, abaixo do prazo previsto”, declarou Sérgio Freire, ao site oficial do Cruzeiro.
“Normalmente, estes casos acabam passando, o atleta não valoriza a dor e acaba identificando dois, três meses mais tarde, quando o processo já está em uma fase mais avançada. É importante frisar essa questão do diagnóstico feito muito rápido e o tratamento muito eficaz. Isso tudo associado à dedicação do jogador, aos cuidados de tratamento e mais o retorno dele junto à comissão técnica, fisiologia e fisioterapia, foram essenciais para termos tido esse êxito", completou o profissional.
Ezequiel
Sérgio Freire Júnior também detalhou a situação do lateral-direito Ezequiel. Diagnosticado com uma pubalgia em 7 de julho, o jogador ficaria afastado de algumas partidas, aventou-se a possibilidade de atuar em um jogo por semana, mas a boa resposta ao tratamento lhe permitiu atuar nos últimos jogos do Cruzeiro. De acordo com Freire, a dor no púbis do atleta está controlada graças a atuação do departamento médico, em parceria com a comissão técnica.
"Importante salientar a boa evolução do Ezequiel, de um quadro de uma dor no púbis por causa de uma hérnia inguinal, a gente tem conseguido controlar, junto das abordagens da fisioterapia e os cuidados preparação física e comissão técnica. Então, ele vem sendo aproveitado em boa parte das partidas", disse.
Afastado há mais de dois anos dos gramados por causa de grave lesão no joelho esquerdo, o atacante Judivan está em fase final de recuperação e em breve estará totalmente liberado do departamento médico. É o que garantiu Sérgio Freire.
“O Judivan já vem realizando trabalhos integrais com o grupo, com atividades à parte, de fortalecimento e de condicionamento, e atividades com o grupo, de treinamento. Consideramos em breve, que ele terá condições de já ser totalmente liberado", observou.
Além das situações de departamento médico, Sérgio Freire Júnior também fez um balanço da melhor temporada do atacante Alisson em questão de sequência de jogo - em 2017, já disputou 46 partidas. O profissonal de medicina salientou que o jogador vem passando por cuidados específicos pela comissão técnica. Nesse domingo, por exemplo, o atleta entrou na segunda etapa na vitória do Cruzeiro, sobre a Chapecoense, por 2 a 1, na Arena Condá, após ter sido titular na decisão da Copa do Brasil dias antes.
"A gente pode citar a situação atual do Alisson, que vem em condições muito boas, associando a parte de treinamento e de tratamento, com seus cuidados, e tendo um amplo aproveitamento durante toda a temporada", concluiu.