“Sou o Martínez mesmo”, sorriu o atleta de 23 anos, em entrevista à Fox Sports, antes de comentar o triunfo dos Xolos no estádio Caliente. “Conseguimos um triunfo na nossa casa. Sabia que seria complicado, mas conseguimos um gol que nos deu tranquilidade.”
Em sua primeira Copa Libertadores, o Tijuana tem 100% de aproveitamento até aqui. São nove pontos em três rodadas, que lhe dão folga na liderança do Grupo 5. O Corinthians é o segundo colocado, com quatro, seguido por Millonarios (três) e San José (um).
“Acho que somos uma equipe humilde. Cada jogo é uma final para nós. Estamos contentes com o trabalho, vamos passo a passo”, disse o equatoriano, em um bom português adquirido em seus tempos de Cruzeiro, onde não conseguiu espaço. “Aquele time tinha Wagner, Ramires, muitas feras”, justificou.
Passado no Cruzeiro
Fidel chegou ao Cruzeiro em 2008 e foi integrado às categorias de base. Com futebol refinado, conquistou dois torneios na Holanda e alimentou expectativas na diretoria de estourar na equipe profissional.
Dimas Fonseca, ex-diretor de futebol celeste, comandava a base do clube na época de Fidel. Segundo o dirigente, o motivo da rescisão de contrato do jogador foi a queda de produção, aliada à vida extracampo. Em 2008, o jovem atacante era amparado pelo zagueiro equatoriano Espinoza em Belo Horizonte, que foi uma espécie de padrinho de Fidel no clube e na cidade. O defensor, porém, deixou o Cruzeiro no fim daquele ano.
* Com Gazeta Press