“Ele está normal. Mas eu não posso maquiar as coisas. É claro que nos últimos jogos eu tenho visto que ele está sem o mesmo ânimo. Não sei o motivo. E também não me interessa. Se ele quisesse compartilhar comigo, escutaria. Todo mundo tem que respeitar o espaço do outro”, falou ao Marca.
Alves também lamentou a ausência do técnico Tito Vilanova, que se recupera de um câncer nas glândulas parótidas. “Nós não queríamos que isto acontecesse, com todo o respeito a quem está no comando agora (Jordi Roura), é claro. Mas não podemos nos abater”, receitou o atleta de 29 anos.
Já sobre o crescimento do maior rival, o Real Madrid, na temporada, Dani Alves foi bem claro: “Não estamos interessados no que o Real Madrid faz ou não faz. Ele faz o que acha que deve fazer. Se a gente ficasse focado nele, talvez poderia se esquecer da gente”, explicou.
Sem se mostrar incomodado com os recentes insultos – o jogador da Seleção Brasileira foi chamado de “filho da p*” pelo técnico José Mourinho e ainda teve que ouvir sons de macacos no clássico com o time merengue –, Dani Alves falou sobre a partida decisiva desta semana, contra o Milan.
“Estou confiante. Se mantivermos o nosso nível, temos muitas chances de classificação. Temos que falar menos e trabalhar mais. Daremos tudo para a classificação”, finalizou o brasileiro, ciente da desvantagem culé no placar frente aos italianos: no San Siro, o Milan venceu por 2 a 0.