Após cinco anos, o presidente do Barcelona, Sandro Rosell, vai ter que responder pelas polêmicas da organização do amistoso entre Brasil e Portugal, no Bezerrão, em Brasília. De acordo com informações da Folha de S. Paulo, o mandatário do clube espanhol foi acusado e pode ser preso por até oito anos.
Isto porque a empresa Alianto, que organizou o jogo entre as duas seleções, em 2008, recebeu R$ 9 milhões do governo da capital brasileira. Rosell, sócio da empresa, teria mandado R$ 1 milhão direto para a sua conta pessoal, na Espanha, e outros R$ 705 mil para Ricardo Teixeira, ex-presidente da CBF.
À publicação, o advogado Antenor Madruga defendeu Rosell, seu cliente no Brasil. “A denúncia é irresponsável e vergonhosa. A Alianto foi contratada porque ela tinha o direito sobre o jogo. Não é uma questão de capacidade, mas sim de propriedade. O jogo foi um sucesso”, afirmou.
Rosell: além de se beneficiar ilegalmente de um contrato sem licitação, o presidente culé, que já representou a Nike, fornecedora da CBF, no Brasil, também é acusado de criar um documento falso para a organização do jogo. O processo está na 8ª Vara Criminal de Brasília.