Para animar o novo colega no ataque, Messi afirmou que o ambiente no Camp Nou ajuda. “Ele não vai ter nenhum problema para se adaptar. É um vestiário com muita gente boa”, revelou, antes de descartar qualquer desentendimento prévio entre ele e o ex-santista, como levantou o ídolo Johan Cruyff.
“Não sei de onde saiu que não vamos nos entender; Vamos estar tranquilos. Ele vai dar tudo pelo time. No um contra um, é muito forte, então espero que ele faça muitos gols. Primeiramente, vem o bem da equipe”, analisou o melhor jogador do mundo, rasgando elogios ao brasileiro.
Na linha de frente, Messi terá a ajuda de Neymar, algo que poderá aliviá-lo fisicamente. No final da última temporada europeia, o camisa 10 culé sentiu lesão muscular e desfalcou o Barça em mata-matas da Liga dos Campeões da Europa e a seleção argentina nas Eliminatórias para a Copa do Mundo.
Sobre o Mundial, que será disputado no Brasil, Messi desconversou, colocando à frente o Campeonato Espanhol, a Copa do Rei e a Champions League. “Temos que pensar no clube primeiro. Deixe a Copa para quando ela estiver mais próxima”, pediu.
As polêmicas, finalmente, tomaram conta da sala de imprensa do clube, e a primeira delas veio com os prováveis problemas de Messi na Justiça. Acusado de sonegação, o craque admitiu desconhecimento. “Não sei nada disso. Deixei tudo para os meus advogados e assessores. Confio neles”.
Messi também se esquivou das farpas entre os técnicos Pep Guardiola e Tito Vilanova – durante esta semana, o segundo rebateu as críticas do primeiro e revelou que, quando estava doente (câncer na região bucal), não teve o apoio necessário do seu antecessor, mesmo com ambos em Nova York.
Para o argentino, apenas os dois treinadores podem opinar sobre o ocorrido. “Foi uma coisa que aconteceu entre eles. Disseram o que tinham de dizer. Não temos que nos meter. Ficou claro que não tenho que opinar. Só eles sabem o que aconteceu realmente”, encerrou.