Futebol Internacional
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COPA SUL-AMERICANA

Boca sofre até o fim, mas vence Cerro na Bombonera e sai na frente nas quartas de final

Com de Gigliotti, Boca Juniors vence por 1 a 0 e lva vantagem para o Paraguai

postado em 31/10/2014 00:39

Gazeta Press

AFP PHOTO / Juan Mabromata

O torcedor do Boca Juniors, acostumado com decisões continentais, mais uma vez lotou La Bombonera para acompanhar sua equipe, sofreu até o final do segundo tempo, mas pôde comemorar uma importante vitória no primeiro jogo das quartas de final da Copa Sul-Americana. Apenas aos 38 minutos do segundo tempo, Gigliotti conseguiu balançar as redes para o time argentino e garantiu o suado triunfo por 1 a 0 para o time da casa.

Após a magra vitória do Boca, o segundo e decisivo confronto será realizado na próxima quinta-feira, às 20 horas (de Brasília), no em La Olla Azulgrana, estádio próprio do Cerro Porteño em Assunção. A expectativa na Argentina fica em relação à possibilidade de um superclássico na semifinal, já que o vencedor encara quem se classificar de River Plate e Estudiantes.

A primeira partida em La Bombonera seria fundamental para o Boca Juniors avançar às semifinais da Sul-Americana. Sendo assim, o time argentino tentou se lançar ao ataque já nos primeiros minutos, mas encontrou pela frente um adversário organizado. Se os anfitriões eram mais presentes no campo ofensivo, o Cerro Porteño não se assustava, se defendia bem e ainda assustava nas descidas em velocidade.

A torcida argentina tentou fazer sua parte, criando o já tradicional clima de decisão em jogos desta importância em Buenos Aires. O Boca até cercava a área adversário, mas chutava pouco para balançar as redes. As principais chances do time argentino no primeiro tempo surgiram nos pés de César Meli, um dos poucos que ainda tentavam testar o goleiro, mas era pouco para quem precisava vencer.

Na volta do intervalo, o time da casa seguiu com maior volume de jogo, porém sem conseguir chutar ao gol. Logo aos nove minutos, Calleri invadiu a área, preferiu fugir da dividida, ficou no chão, mas não enganou o árbitro, recebendo ainda o cartão amarelo. Ao ver que seu time não pressionava, Arruabarrena mudou, apostando em Martínez para mudar o cenário em La Bombonera.

Quando o Boca enfim conseguia chegar na cara do goleiro, faltava pontaria aos atacantes, como Chávez, que chutou em cima de Barreto na chance mais clara dos argentinos. Do outro lado do campo, porém, Oscar Romero mostrava categoria para prender a bola no campo ofensivo do Cerro, gastando o tempo. A partida ganhava contornos dramáticos em Buenos Aires.

Aos 25, o Boca chegou mais uma vez com perigo, Colazo aproveitou o cruzamento rasteiro, bateu colocado e Oviedo se esticou para evitar o gol argentino. Os donos da casa ainda assustaram em dois chutes de fora da área, porém não acertavam a pontaria para balançar as redes. Desta forma, Arruabarrena novamente recorreu ao banco e assim encontrou a solução.

Gigliotti estava na reserva e entrou em campo com 30 minutos do segundo tempo. Aos 38, o atacante aproveitou o cruzamento na área, errou o primeiro chute, mas persistiu, bateu quase sem ângulo e contou com o desvio na zaga para abrir o placar. O Cerro ainda assustou com Gamarra, que driblou o goleiro e escorregou no momento do chute, mas a vitória argentina estava garantida.