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MUNDIAL DE CLUBES

Sem contar com torcida do Papa Francisco, San Lorenzo repete formação que sofreu na semi

Treinador da equipe argentina mostra otimismo na véspera da decisão contra o Real

postado em 19/12/2014 11:41

Gazeta Press

AFP PHOTO/ JAVIER SORIANO

O San Lorenzo joga neste sábado a partida mais importante de sua história. Desafiando o poderoso Real Madrid no Estádio de Marrakech, o time argentino sabe que não pode contar com a ajuda seu torcedor mais ilustre. E mesmo depois de todo o sofrimento da semifinal, deve entrar com a mesma escalação na decisão do Mundial de Clubes.

Na última atividade antes da partida, o técnico Edgardo Bauza usou os mesmos titulares que precisaram da prorrogação para derrotar o neozelandês Auckland City, na última quarta-feira. Desta forma o ídolo Romagnoli segue fora da equipe principal, visto que ainda não está recuperado da luxação sofrida no cotovelo esquerdo.

Apesar de não ter seu melhor jogador à plena disposição, Bauza mostra otimismo na véspera da final. “As expectativas são as melhores. Para nós é uma honra poder jogar esta final e tentaremos atuar à altura das circunstâncias”, discursa o ponderado treinador, que rechaça apoio divino por parte do Papa Francisco.

“Creio que está ocupado demais para pensar em uma partida de futebol”, refuta, diminuindo a influência dos céus pela paixão do Alto Pontífice pelo Ciclón. Sem poder apelar à fé, o San Lorenzo tenta superar o cansaço e afastar-se da fama de violento.

“Depois de analisar as equipes pode dizer com propriedade, mas em nenhum momento nossa intenção é outra a não ser jogar futebol”, defende-se Bauza. “Não queremos implantar um jogo amarrado. São duas equipes que jogam muito bem e há um árbitro para marcar o que tiver que marcar”, finaliza.

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