Contando com o respaldo destas quatro federações, resta apenas uma para que o ex-atleta francês oficialize a candidatura. A data limite para tal feito é 26 de outubro, quatro meses antes das eleições. Além de Platini, o ex-jogador Zico também corre atrás do apoio das federações para se firmar na disputa.
Sergio Jadue, presidente da Federação Chilena de Futebol, que no mês passado comemorou o título inédito da Copa América, classificou Platini como “idôneo” para concorrer ao cargo após tantos escândalos nos últimos meses. “Platini deve ser o próximo presidente da Fifa, o Chile apoiará Platini e espero que a Conmebol vote em bloco nele”, disse, completando na sequência.
“É a pessoa idônea para devolver à Fifa a credibilidade de que tanto precisa neste momento. Ele, com seu trabalho na Uefa, demonstrou que tem capacidade suficiente para administrar a Fifa de maneira excelente”, prosseguiu em entrevista ao jornal andino La Tercera.
Wilmar Valdez reiterou a vivência de Platini nos bastidores do futebol para justificar o apoio da Federação Uruguaia de Futebol. “É um homem que demonstrou ser um dirigente com vasta experiência. A Conmebol vai votar em conjunto, isto está claro, e há certa proximidade com Michel Platini”, declarou ao El País.
A Federação Mexicana, que também já sinalizou o apoio a Platini à imprensa europeia, teve uma mudança de comando neste sábado. Decio de Maria Serrano assumiu como presidente, mas Justino Compeán seguirá como mandatário até o Congresso da Fifa, em 2016.