Futebol Nacional
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CAMPEONATO MINEIRO

Quando o outro resolve

Grande parte das partidas foram decididas por jogadores que começaram no banco

postado em 12/03/2013 08:00 / atualizado em 12/03/2013 08:40

Rodrigo Clemente/EM/D.A Press
Um dos clubes que mais contrataram no início desta temporada, o Cruzeiro mostra a força do grupo. Com exceção do empate sem gols com o Guarani, em Nova Serrana, nos outros cinco jogos o clube conseguiu a vitória graças a jogadores que saíram do banco de reservas. A última foi no domingo, quando Borges, que substituiu Vinícius Araújo aos 14min do segundo tempo, marcou duas vezes e garantiu o 3 a 2 sobre o Araxá, no Alto Paranaíba.

Desde a estreia, no amistoso com o Mamoré, a fórmula já havia funcionado. Na oportunidade, Dagoberto entrou no lugar de Egídio e fez o quarto gol na goleada por 4 a 1. O mesmo Dagoberto marcou o gol da vitória por 2 a 1 no clássico com o Atlético, em 3 de fevereiro, na partida que marcou a reinauguração do Mineirão. Na ocasião ele substituiu Éverton, aos 13min da etapa final, balançando a rede três minutos mais tarde.

No jogo seguinte, contra o América de Teófilo Otoni, o atacante precisou de um pouquinho mais de tempo para marcar. Entrando no lugar de Ricardo Goulart, no intervalo, fez o segundo na vitória por 2 a 0, aos 4min do segundo tempo.

Já nos 3 a 1 sobre o Tombense, dois gols saíram dos pés de quem começou o jogo no banco. Vinícius Araújo abriu o placar aos 37min do primeiro tempo, 20 minutos depois de substituir Anselmo Ramon, que se contundiu. Já o terceiro gol foi marcado por Élber, aos 43min da etapa final, 11 minutos depois de ter entrado no lugar de Diego Souza.

Dessa forma, Marcelo Oliveira vai justificando a opção de ter um grupo mais numeroso, tendo 34 jogadores sob seu comando. Para manter todos motivados, tem feito rodízio entre alguns atletas relacionados para os jogos.

Eles sempre ressaltam as palavras do treinador, que pede para ninguém se acomodar. A ordem é estar preparado para quando a oportunidade surgir, o que tem surtido efeito. E a concorrência tende a aumentar, pois alguns jogadores devem deixar o departamento médico em breve. Entre eles estão Martinuccio, remanescente do ano passado, e Lucca, contratado do Criciúma.

Assim, quem tem a chance deve aproveitá-la. “Estou me sentindo muito bem. Comecei depois dos meus companheiros a pré-temporada (devido a cirurgia no tornozelo esquerdo). Fiquei fazendo fortalecimento. Vinha treinando e esperando minha oportunidade. Ela apareceu e fui feliz. Isso é o que faz o time forte. Quem está de fora tem que entrar e aproveitar”, afirma Borges.

TEMPO PARA TREINAR

Como o Cruzeiro só está jogando nos fins de semana, os jogadores têm bastante tempo para treinar. O objetivo é fazer o time evoluir, pois, apesar dos bons resultados, o futebol apresentado não foi dos melhores.

“Por incrível que pareça, fomos mais equilibrados nos dois primeiros jogos. O natural era ter equilíbrio maior, uma consistência maior, com a sequência de jogos. Mas oscilamos demais, trocamos alguns atletas para tentar ajustar o time e sentimos isso”, avalia o treinador, que promete cobrar mais de seus comandados. “Temos de evoluir, acertar algumas coisas, e vamos trabalhar para isso. Vamos fazer as cobranças ao longo da semana, pois esperava um pouco mais de crescimento neste momento.”

Depois da folga de ontem, os atletas celestes voltam aos trabalhos hoje, quando treinam em dois períodos, o que se repetirá na quinta-feira. O próximo compromisso é contra o Boa, domingo, em Varginha.

LIVRO ESCRITO PELA TORCIDA


O Cruzeiro anunciou nessa segunda-feira o lançamento de um livro sobre a história do clube, escrito por ex-jogadores, cruzeirenses ilustres e torcedores comuns. A obra se chamará Nação azul em palavras – Um livro sobre a história do Cruzeiro contado por sua torcida e será lançado em julho. Para participar da publicação, escrever uma página e colocar uma foto no livro, o torcedor terá de pagar R$ 5 mil, com direito a 40 exemplares e direito a 10 convites no dia de lançamento, além de ter o nome citado no evento e pôster autografado por ilustres presentes. São 50 cotas disponíveis nesta modalidade, denominada Libertadores. A modalidade Brasileirão terá 100 cotas a R$ 2,5 mil cada. O torcedor tem direito a inserir uma frase marcante e seu nome na obra, além de ganhar 15 exemplares e receber cinco convites. Já a categoria Copa do Brasil conta com 200 cotas, a R$ 500 cada, e o torcedor apenas insere seu nome na obra, além de ganhar cinco exemplares e receber dois convites para o lançamento.

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