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CAMPEONATO MINEIRO

Melhorou, mas nem tanto

Nova versão do feijão-tropeiro é elogiada por parte dos torcedores, com ressalvas

postado em 25/03/2013 07:50 / atualizado em 25/03/2013 08:44

Alexandre Guzanshe/EM/D.A Press
No dia em que dois restaurantes foram abertos na esplanada norte do Mineirão, um de comida italiana e outro de japonesa, os bares do Mineirão passaram a oferecer aos torcedores uma nova versão do tradicional feijão-tropeiro. Em uma tentativa de se aproximar do prato servido no “antigo” estádio, motivo de inúmeras reclamações por parte dos torcedores nos primeiros jogos do Cruzeiro no local, foi acrescentado arroz e couve, mantendo-se o preço de R$ 10 pela porção de 350g.

A iguaria está melhor que a servida nas três primeiras partidas deste ano, mas ainda deixa muitos saudosistas. Afinal, continuam faltando o bife de pernil, o ovo frito, o “zoiudo”, e o molho de tomate, fundamentais para fazer a fama do “tropeirão”.

“Esta é uma versão mini do tradicional tropeiro, muito diferente da versão do ‘velho’ Mineirão. Se fosse o antigo, valeria os R$ 10, mas, por este, é caro”, argumentou o projetista Wilson Martins, de 35 anos, que foi ao Mineirão acompanhado pela administradora Sabrina Martins, de 34, e do amigo arquiteto Reginaldo Lima, de 37, e Henrique Lima, de 9. Todos concordaram com as observações feitas.

Para quem veio do interior, a decepção foi ainda maior. Caso do funcionário público Rodrigo Rezende Evangelista Grossi, de 34 anos, que saiu de Conselheiro Lafaiete, a cerca de 100 quilômetros da capital mineira, por volta das 12h com a intenção de almoçar no estádio e fez questão de demonstrar seu descontentamento. “O preço aumentou (era R$ 7 antes de o Mineirão ser fechado para reforma) e o tamanho diminuiu. Além disso, faltam itens essenciais, como o bife e o ovo. Falaram que tinham melhorado, mas estou decepcionado”, declarou.

Para quem não conhecia a versão antiga do tropeiro, a atual mereceu elogios. Foi o caso do administrador Rodrigo Cabral, de 28 anos, que veio de Foz do Iguaçu (PR), e não só provou, como repetiu o prato. “Me falaram que antes era melhor, mas estou achando bom demais. Claro que se tivesse o bife ia ficar espetacular, mas estou gostando muito”, disse.

NOVIDADE Com medo de se decepcionar com o tropeiro, houve quem optasse por um dos novos restaurantes da esplanada norte, que dividem o espaço. Um deles foi o empresário Adriano Rocha, de 33 anos, que veio de Sete Lagoas com 14 familiares e matava a fome a cerca de uma hora do apito inicial. “A comida aqui é melhor. Mesmo que o tropeiro tenha melhorado, acho que ainda está ruim e prefiro garantir aqui a me arriscar a comer mal lá dentro”, disse.

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