O armador, que fará 22 anos em 5 de maio, comemorou o primeiro gol com a camisa celeste e, sobretudo, a chance de voltar a jogar. Titular nos dois primeiros jogos oficiais do time em 2013 – as vitórias sobre Atlético (2 a 1) e América, de Teófilo Otoni (2 a 0), no Mineirão –, mas com a entrada de Diego Souza, em alguns jogos nem foi relacionado, como nos triunfos sobre Tombense (3 a 1, na Pampulha) e Araxá (3 a 2, no Fausto Alvim).
Ele espera continuar a merecer a confiança de Marcelo Oliveira e conquistar cada vez mais espaço. “O grupo do Cruzeiro é muito forte, enfrentamos uma concorrência enorme. Só grandes jogadores, todo mundo querendo jogar... Venho trabalhando no dia a dia, ouvindo os conselhos do Marcelo, que sempre ressalta a importância de quem não é titular estar preparado para entrar. Acho que foi por isso que consegui ajudar o Cruzeiro. Ele me deu a confiança e tive a felicidade de fazer o gol.”
Apesar do bom resultado, a Raposa teve muitas dificuldades no domingo. O adversário conseguiu sair na frente e exigiu muito do time celeste, que por pouco não perdeu pontos que lhe custariam a liderança do Estadual. Consciente disso, Ricardo Goulart prefere ressaltar a força mostrada pelo time. “A gente entra em campo com o propósito de fazer gols, mas a Caldense fez o primeiro e se fechou ainda mais. O importante é que a nossa equipe lutou bastante até conseguir a vitória. Foi difícil, mas o que importa são os três pontos.”
O próximo jogo será contra o também invicto Villa Nova, terceiro colocado, sábado, às 18h30, em Nova Lima. A previsão é de que, além de retranca adversária, o Cruzeiro também lute com o gramado irregular, de dimensões acanhadas, como as acomodações simples do Castor Cifuentes. Nada que assuste o paulista Ricardo Goulart, que começou a carreira no Santo André e passou por Internacional e Goiás antes de chegar à Toca da Raposa. “Temos de jogar o mais simples possível, pois, se inventarmos, podemos nos complicar. O Villa Nova já está acostumado a atuar lá. Temos de nos adaptar o mais rápido possível.”
RETORNO
Para o jogo com o Leão, a expectativa é de que Marcelo Oliveira possa contar novamente com Borges. Autor de dois gols contra o Araxá e um diante do Boa, ele ficou fora diante da Caldense devido a uma contratura na coxa esquerda, mas já se exercitou sábado na Toca. “Borges não sofreu uma lesão, apenas teve um incômodo na coxa. Então, é possível que esteja à disposição. Foi mais precaução para que não ocorresse algo mais sério e o perdêssemos para a sequência da temporada. Certamente, ele vai começar a semana treinando. Vamos prepará-lo bem, montar uma equipe boa e ver o que é melhor durante a semana”, disse o treinador.
Os jogadores ganharam folga nessa segunda-feira e se reapresentam na tarde desta terça-feira. Na quarta, os treinos serão em dois períodos.
E mais...
• ENGARRAFAMENTO
O Consórcio Minas Arena, em nota divulgada nessa segunda-feira, se eximiu de responsabilidade na demora em deixar o estacionamento do Mineirão (foto) depois de Cruzeiro 2 x 1 Caldense, domingo. Segundo reclamações de torcedores, muitos custaram uma hora para passar pelos portões de saída, porque nem todas as cancelas estavam funcionando para atender a grande quantidade de veículos, provocando congestionamento interno. O concessionário do estádio, de qualquer forma, prometeu melhorias para evitar os gargalos.
• INGRESSOS
Villa Nova e Cruzeiro definem nesta terça, às 14h, com representantes da Federação Mineira de Futebol e agentes de segurança, o esquema para o jogo de sábado, em Nova Lima. O Leão já anunciou o ingresso a R$ 50 – menores de 12 anos, maiores de 60 e estudantes pagam meia. Serão disponibilizadas 5.160 entradas, faltando definir a carga para os cruzeirenses e se haverá venda antecipada em BH. Não serão vendidos bilhetes no dia da partida.