“Ele vinha fazendo um trabalho de forma intensa com o grupo e de repente parou, porque voltou a se queixar de dores na região do púbis. A gente retomou o tratamento, ele manteve o quadro de dor. Nas últimas três semanas, fizemos diversos procedimentos na tentativa de recuperá-lo, mas as dores continuaram. Em cima desse quadro, ele fez uma reavaliação com o coleta que o operou em São Paulo, fizemos outras avaliações em BH com colegas especializados na área de quadril e, dentro disso, chegamos à conclusão que não temos outras armas para usar de forma conservadora. Ele precisará fazer a cirurgia novamente”, explicou Freire Júnior.
“É um quadro de reoperação, uma cirurgia em cima de cirurgia, então será um período longo de recuperação, ficará afastado um bom tempo. A gente espera que depois da Copa das Confederações, em julho ou agosto, ele possa voltar a trabalhar com bola”, completou.
Segundo o médico, não houve erro médico nem na cirurgia nem no processo de recuperação. O novo procedimento cirúrgico ainda não tem data marcada.
“A gente não consegue definir algo específico que não tenha dado certo. Não é atribuído nada ao procedimento cirúrgico nem de tratamento e de recuperação. Na medicina, a gente tem isso, alguns casos, principalmente cirúrgicos, não evoluem, não chegam à resolução completa, por conta disso, precisam ser abordados novamente. Fizemos vários exames de imagem, função neurológica, enervação, exame de sangue, não houve fator específico que justifique alguma falha na cirurgia. Todo e qualquer achado agora vai ser abordado para definir a recuperação do atleta”, finalizou.