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FALTA POUCO

Advogado de Dedé aguarda desembargador e liberação deve sair nas próximas horas

Expectativa é que atleta esteja liberado judicialmente ainda neste segunda-feira

postado em 29/04/2013 14:06 / atualizado em 29/04/2013 14:17

Rodrigo Clemente/EM/D.A Press
A expectativa do Cruzeiro deve se concretizar nesta segunda-feira. O advogado do zagueiro Dedé está no Tribunal Regional do Trabalho, no Rio de Janeiro, à espera do desembargador para que a liminar que permite a transferência do defensor seja concedida. O advogado Carlos André de Freitas Lopes conversou rapidamente com o Superesportes.

“Não posso falar por muito tempo, pois estou aguardando o desembargador. Estou aqui no TRT e no fim da tarde posso passar mais informações”, declarou.

Nesse domingo, o diretor de futebol celeste, Alexandre Mattos, disse que a possibilidade dos documentos de liberação saírem nesta segunda é grande.

“O advogado do Dedé está cuidando do caso, mas estamos com um advogado no Rio como terceiro interessado, olhando. O que foi falado é que o desembargador se pronunciou informalmente e que apenas na segunda os papéis seriam passados para a CBF e a Federação Carioca. Temos que esperar isso acontecer. Acredito que isso acontece na segunda”, afirmou.

Depois que a liminar for expedida, o zagueiro não tem condição imediata de jogo. Primeiro, ele preciso ser regularizado na CBF, por meio do Boletim Informativo Diário (BID). Só assim, Dedé poderá estrear oficialmente com a camisa do Cruzeiro. O zagueiro está praticamente fora da partida de quarta-feira, contra o Resende, em Volta Redonda, pela Copa do Brasil.

Entenda o caso

O Cruzeiro pagou 5,5 milhões de euros ao Vasco, com a ajuda de investidores, para contratar Dedé. O dinheiro depositado na conta do time da Colina foi usado, de imediato, para pagar salários atrasados de jogadores e funcionários. Porém, o clube carioca tem uma dívida com a Fazenda Nacional, avaliada em R$ 50 milhões, e por isso o órgão entrou com uma medida judicial na Federação Carioca de Futebol (Ferj) para bloquear a transferência de Dedé. A alegação é de que os recursos deveriam ter sido usados para abater essa pendência e o defensor seria uma garantia de pagamento. Porém, os advogados de Dedé defendem que ele não pode ser impedido de trabalhar por conta de problemas financeiros do Cruz-maltino.

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