O presidente do Cruzeiro, Gilvan de Pinho Tavares, não compareceu ao Mineirão nesta quarta-feira para o duelo entre o time celeste e o Resende, pela Copa do Brasil. Ele foi convidado para assistir à final da Liga dos Campeões, entre Borussia Dortmund e Bayern de Munique, no sábado, e embarcou para Londres. Ele era esperado no Gigante da Pampulha para comentar sobre as divergências com a Minas Arena, mas o clube tratou de explicar que a ausência do mandatário não se trata de uma retaliação.
Nessa terça, o Cruzeiro emitiu uma nota oficial em que contestava as atitudes da concessionária. Inclusive, o comunicado ressaltava a possibilidade de rescisão de contrato com a Minas Arena. O estopim foi o hino do Atlético tocado na final do Mineiro, sendo que o clube celeste era mandante da partida e teve o mesmo direito negado antes do jogo. Porém, a principal queixa está na parte financeira. O clube celeste acusa atraso no repasse das rendas dos jogos, falta de arrecadação com os estacionamentos e problemas na prestação do serviço.
Curiosamente, a disputa entre os dois clubes alemães em Wembley, na Inglaterra, a ser assistida por Gilvan, terá dois algozes do Cruzeiro na história do Mundial. Nas duas vezes em que conquistou a Libertadores – 1976 e 1997 -, o time celeste perdeu para Bayern e Borrusia, respectivamente, o título intercontinental.
