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CRUZEIRO

Torcida dá "até breve" ao Mineirão e lamenta distância do Gigante da Pampulha

Cruzeiro ficará longe do estádio por causa da Copa das Confederações até 14 de julho

postado em 22/05/2013 22:03 / atualizado em 22/05/2013 22:23

Gilmar Laignier/Superesportes

O jogo do Cruzeiro contra o Resende, nesta quarta-feira, representa um “até breve” da torcida cruzeirense ao Mineirão. Isso porque o clube celeste ficará quase dois meses longe do Gigante da Pampulha, por conta da Copa das Confederações.

A partida contra o Goiás, na estreia do Brasileirão, neste domingo, será disputada no Independência. Já os jogos contra Corinthians e Internacional ocorrerão na Arena do Jacaré.

Além desses, outros possíveis duelos pela Copa do Brasil também ocorrerão fora do Mineirão até o início de julho. O clube celeste volta oficialmente ao Gigante da Pampulha em 14 de julho, contra o Náutico, pela sétima rodada do Campeonato Brasileiro.

A torcida cruzeirense que compareceu ao Mineirão nesta quarta-feira lamentou o longo tempo distante de casa nos próximos meses. Para o médico Gustavo Santos, de 29 anos, o clube sentirá falta do estádio. “O Cruzeiro se deu bem no novo Mineirão, ganhou todos os jogos disputados aqui e com certeza o estádio vai fazer falta. Tomara que os jogadores não sintam tanto e consigam as vitórias mesmo em outros campos”.

A estudante Amanda Cardoso, de 26 anos, ressaltou que a renda com bilheteria no interior é pequena, em relação à capital. “É um prejuízo grande não ter a torcida perto, existe a dificuldade de deslocamento para Sete Lagoas e acarreta em redução de fonte de renda para o clube, pois as arrecadações no interior são menores”.

A estudante Raíssa Vieira endossou o discurso da amiga, mas fez questão de salientar que não deixará de ir aos jogos, mesmo em Sete Lagoas.

“Para mim, particularmente, o prejuízo será só financeiro, porque onde o Cruzeiro for eu vou. Foi assim durante os dois anos em que o Mineirão esteve fechado e será assim nos próximos jogos. Mas, não resta dúvida que haverá um prejuízo enorme para o clube, porque nesse tempo em que o Mineirão ficou em reforma, o Cruzeiro teve o menor rendimento financeiro e técnico, foi a pior fase, justamente pela ausência de casa”.