A passagem de Diego Souza pelo Cruzeiro durou pouco mais de seis meses. Em campo, o camisa 10 não conseguiu alto rendimento. Fora dele, o meia “engordou” os cofres do clube. Nesta quinta-feira, durante apresentação do atacante Willian, o presidente Gilvan de Pinho Tavares confirmou o montante da venda do atleta ao Metalist, da Ucrânia.
“O Diego veio para o Cruzeiro liberado pela Fifa, mas o custo foi alto pelo nível do atleta. Não tivemos que dispender muito dinheiro para liberá-lo. Ele foi vendido por seis milhões de euros. Ele tinha um percentual dos direitos, e não vamos divulgar como foi dividido entre as partes. Ele foi proveitoso para o clube e a transação”, afirmou.
Saiba mais
Para registrar o meia, o Cruzeiro contou com autorização da Fifa, já que Diego Souza rescindira unilateralmente o contrato com o Al-Ittihad, da Arábia Saudita. O jogador acionou a entidade máxima do futebol por não receber salários.
Segundo Gilvan, Diego Souza, no Cruzeiro, mostrava frustração pelo calote do clube árabe. O presidente ainda lamentou que o meia não tenha atingido a forma técnica ideal e repetido boas atuações de clubes anteriores.
“O Diego Souza é um excelente jogador, foi um investimento caro e foi uma transação feita no fim de 2012. Ele foi a maior esperança da torcida do Cruzeiro. Ele não apresentou a mesma técnica do Vasco, e não atingiu a plenitude da forma técnica, além de ter chegado chateado com o futebol de fora por causa dos salários atrasados. Ele chegou sem a forma física”, analisou o mandatário cruzeirense.