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MELOU?

Cruzeiro e Caixa adiam para 2014 as conversas sobre o patrocínio da camisa

Clube e banco deram versões diferentes para a falta do acordo imediato

postado em 31/07/2013 18:48 / atualizado em 31/07/2013 20:52

Reprodução

O Cruzeiro e a Caixa Econômica Federal interromperam temporariamente as conversas sobre o patrocínio da camisa do clube. A justificativa celeste é que o momento positivo na temporada não propicia uma mudança no acordo máster da camisa. Por meio da diretoria de comunicação, o presidente Gilvan de Pinho Tavares disse que esperará o próximo ano para retomar a negociação.

Assim, o time celeste continuará com a marca do Banco BMG no uniforme ao menos até o fim de 2013. Na última semana, o mandatário celeste deu a entender que faltavam ajustes no contrato para a união com a Caixa ser oficializada.

“A Caixa manifestou o interesse de patrocinar o Cruzeiro. Faltam algumas coisas, é claro, mas existe sim a possibilidade de fechar acordo ainda neste ano. Vamos fazer tudo com muita cautela”, explicou o dirigente, em contato com a reportagem do Superesportes, no dia 24 de julho.

O atual patrocinador paga ao Cruzeiro R$ 12 milhões por ano. A proposta inicial da Caixa gira em torno de R$ 18 milhões anuais. O banco demonstrou a intenção de fechar um vínculo por duas temporadas.

As conversas entre Cruzeiro e Caixa vêm se arrastando nos últimos meses. Em junho, Gilvan afirmou que era normal a instituição negociar com mais cautela e o BMG não seria empecilho para acordo com outro patrocinador.

A Caixa Econômica Federal já patrocina outros clubes do futebol brasileiro, entre eles Corinthians, Flamengo, Coritiba, Vasco, Atlético-PR e Avaí. O clube paulista, inclusive, recebeu nada menos do que R$ 30 milhões pelo acordo de um ano.

Versão diferente da Caixa

A Caixa Econômica Federal tem versão diferente da apresentada pelo Cruzeiro. De acordo com o superintendente nacional de marketing do banco, Gérson Bordignon, o acordo não foi fechado neste ano por opção da entidade, que tinha um prazo máximo e negociava com os dois rivais mineiros. 

"A gente tinha um prazo para fechar os contratos até julho, mas não houve acordo com os clubes mineiros. Não conseguimos fechar com Cruzeiro e Atlético a tempo. Como o Brasileiro está no meio, vamos deixar para o próximo ano. Há vários critérios em questão e os dois estampam a marca de um dos nossos concorrentes. Como o contrato deles vai até o fim do ano com esse banco, achamos melhor esperar 2014 para conversar novamente", afirmou ao Superesportes.