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CRUZEIRO

Invencibilidade no Mané Garrincha é incentivo a mais para o Cruzeiro obter a primeira vitória

Em sete jogos no principal estádio de Brasília, time teve quatro vitórias e três empates

postado em 31/05/2016 11:05 / atualizado em 31/05/2016 09:14

AFP
Passadas quatro rodadas, a conquista da primeira vitória no Campeonato Brasileiro se tornou obsessão no Cruzeiro. Nada melhor para isso do que atuar num palco em que a equipe não sabe o que é perder – no caso, o Mané Garrincha, local da partida contra o Botafogo, amanhã, às 21h45. Em sete jogos no principal estádio de Brasília, o time teve quatro vitórias e três empates, com aproveitamento de 71,42%. Na primeira vez, em 13 de outubro de 1995, fez 1 a 0 no Vasco, pelo Nacional. Na última, em 25 de janeiro de 2015, ficou no 1 a 1 com o Shakhtar Donetsk, num dos amistosos dos ucranianos no Brasil.

Mas apenas o retrospecto não será suficiente para levar o Cruzeiro ao primeiro triunfo e ao início da recuperação. Os atletas, cientes disso, prometem redobrar os reforços para começar a arrancada rumo aos primeiros lugares. “Jogar em Brasília é bom, um estádio bom, e lá também tem muitos cruzeirenses. Mas dentro de campo é diferente, precisamos estar concentrados o máximo possível para sair com a vitória”, afirma Leo, um dos mais experientes da equipe, que voltou a ser titular no 1 a 1 com o América, sábado, no Mineirão, formando a dupla de zaga com o jovem Bruno Viana.

Para ele, é natural que o técnico Paulo Bento venha fazendo mudanças no time, pois chegou há pouco tempo não só ao clube, mas também ao Brasil. “Ele ainda está conhecendo as características de cada um. O importante é todo mundo estar preparado para fazer o melhor caso seja escalado.”

Tanto nos empates com Figueirense e América, no Mineirão, quanto na derrota para o Santa Cruz, no Arruda, o Cruzeiro conseguiu criar boas chances, mas foi pouco efetivo nas finalizações. Segundo Leo, isso mostra que a vitória está perto. “A gente vem conversando, procurando ajustar. Estamos criando muitas oportunidades, e uma hora a bola vai começar a entrar. Talvez falte acertar um ou outro detalhe. Tenho certeza de que aos poucos tudo vai deslanchar.”

O zagueiro também aposta no trabalho de Paulo Bento para que a Raposa finalmente arranque em 2016. “O início de Brasileiro não era o que a gente esperava, mas, em função da mudança de comando, de filosofia, é natural, leva tempo para nos adaptar. Estamos procurando assimilar o mais rápido possível, pois precisamos dos resultados.”

REFORÇOS Além de mais capricho nas conclusões, a equipe tende a ficar mais forte com a volta dos contundidos. O armador e atacante Alisson voltou a treinar com o grupo no fim da semana passada e já deve ficar à disposição contra o Botafogo. O lateral-direito Mayke e o atacante Rafael Silva, liberados pelo departamento médico, iniciaram o recondicionamento físico. O zagueiro Manoel foi visto ontem pela primeira vez em campo desde a artroscopia no joelho esquerdo, mas ainda precisa de sessões de fisioterapia.

Por outro lado, o atacante Willian, com desgaste muscular, foi poupado das atividades na Toca da Raposa. Ainda continuam em tratamento o armador Marcos Vinícius, com problema muscular na coxa esquerda, o zagueiro Dedé, recuperando-se de fratura na patela direita, e o atacante Judivan, que passou por cirurgias no joelho direito.

O adversário
Para ter Dudu Cearense


Derrotado pelo Fluminense por 1 a 0 no domingo, em Volta Redonda, o Botafogo busca a reabilitação diante do Cruzeiro. Enquanto isso, tentar dar condições legais a Dudu Cearense para que o volante possa estrear amanhã. O que amenizaria um pouco a situação do técnico Ricardo Gomes, que vem sofrendo com desfalques – no clássico, não teve o goleiro Jefferson, o zagueiro Carli, o lateral-esquerdo Diogo e os volantes Airton e Rodrigo Lindoso. Os ingressos para o jogo em Brasília estão à venda por R$ 100 (Vip Hospitality) e R$ 140 (arquibancada inferior). Estudantes pagam metade.

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