Léston, filho do ex-jogador homônimo com passagem pelo próprio Bugre, já trabalhou nas categorias de base de Cruzeiro e América. Depois, passou por Internacional e Olímpia, ambos do interior de São Paulo. Agora, ele avalia que este será um passo importante na carreira.
"Sou treinador há 11 anos e sei a importancia e a visibilidade que tem o Campeonato Mineiro", destaca Léston, que está à frente do Guarani desde dezembro do ano passado. "Estamos completando cinquenta dias de trabalho. Como planejado, montamos um elenco competitivo dentro das nossas possibilidades", frisa.
Para se preparar para o Estadual, o Guarani ficou 12 dias concentrado em Sorocaba. As esperanças de um bom campeonato passam necessariamente pelos pés do atacante Jajá, que regressa ao clube. "Ele é identificado com o Guarani e tem tudo para ser um dos destaques do time", confia o treinador.
O investimento no futebol neste ano será menor que no campeonato passado. A diretoria não revelou o valor. Assim, o objetivo do Bugre é fazer uma campanha honrosa e permanecer no Módulo I. "Quem sabe também não possamos surpreender?", indagou Léston.
Mudança de casa
A emissora detentora dos direitos de transmissão também emitiu um comunicado informando que o estádio de Divinópolis não teria prioridade para transmissões.
"Buscamos a alternativa, pois o Guarani não pode perder em patrocínios, e publicidade sem a TV nos jogos. A diretoria informa ainda que está buscando uma forma para compensar nossa torcida no deslocamento até Nova Serrana nos dias de jogos", garantiu o presidente do Guarani, Edilson de Oliveira, em nota.
O clube vende passaporte (R$ 200) que garante ingressos para todos os jogos em Nova Serrana e transporte de ida e volta. A estreia será contra a Caldense, no sábado, em Poços de Caldas.