Futebol Nacional
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Don Juan dos gramados

No embalo do affair do atacante Fred com uma garota de BH, EM relembra casos de jogadores famosos pelo talento e pelo sucesso com as mulheres

postado em 23/02/2013 09:00 / atualizado em 23/02/2013 09:05

(Arquivo O Cruzeiro/EM/D. A Press-2/12/67)
O dinheiro e a fama fazem dos jogadores de futebol bons partidos. E muitos se aproveitam disso para colecionar affairs com belas mulheres. Desde Heleno de Freitas, na década de 1940, até o atacante Fred – que ganhou fama de “pegador” ao beijar uma motoqueira sob um viaduto em BH, no ano passado –, muitos craques cultivaram com orgulho a fama de mulherengos. Em Minas, Raul, Natal e Éder Aleixo fazem parte de um grupo que se notabilizou não só pela intimidade com a bola, mas também pelo sucesso com as mulheres.

Ídolo do Atlético nos anos de 1980 e 1990, o ex-ponta-esquerda Éder tem muita história para contar. Algumas delas estáo no livro Os dez mais do Atlético (Coleção Ídolos Imortais, Editora Maquinária), do jornalista Eduardo Murta. O ex-jogador, que chegou à Seleção Brasileira pelo talento, também chamava atenção pelo rosto bonito e virilidade. Chegou a figurar entre os 10 homens mais desejados pelo público feminino em enquete feita por uma revista depois da Copa da Espanha’1982. “Há uma teoria que não sei se é certa: as meninas associam a força do meu chute com virilidade, com a potência propriamente dita”, disse na época.

Hoje, Éder faz questão de ressaltar que é muito bem casado com Clarice, que ele conheceu há 15 anos. Mas admite que aproveitou tudo o que a fama lhe proporcionou. “Não posso reclamar, só tenho de agradecer pelo que vivi. E como vivi! Mas foi há 30 anos, quando era um menino bonito, cheiroso e arrumado.”

Embora não condene o comportamento de alguns jogadores na atualidade, ele chama atenção para alguns cuidados. “Antes a gente curtia na boa, não tinha paparazzi. Hoje, se o cara está em um restaurante com alguém, em fração de segundos tem foto nas redes sociais. Jogador de futebol virou escada de ascensão social para muita menina. Tem até pai que incentiva!”.

O Cruzeiro também teve seus galãs. Boa pinta, Natal, ponta-direita do time na década de 1960, aproveitou os benefícios da fama, mas jamais se descuidou em campo. Vaidoso, o Diabo Louro colecionava carrões e mulheres, contudo teve de abrir mão da boemia depois de engravidar a então namorada, Luzinete, segundo relatado no livro Os dez mais do Cruzeiro, do jornalista Cláudio Arreguy. “Não tinha como, as mulheres eram lindas demais, e eu, na flor da juventude e com dinheiro, estou para lhe contar que não corria, não. Pena que quando a gente fica velho não sobra nada”, brinca Natal, atualmente casado com Mônica. “Hoje, se eu olhar para o lado a dona encrenca me mata.”

Sex simbol nos anos 1960 e 1970, o goleiro Raul é outro que gostava de desfilar com carrões e vivia rodeado de belas mulheres até se casar com a jornalista Maria Carmen Ferraz em cerimônia religiosa na Basílica de Nossa Senhora de Lourdes, em 15 de dezembro de 1969. Tímido, Raul fala pouco sobre aquele tempo e concorda com Éder: “O assédio feminino não era tanto na minha época quanto agora, havia namoricos nas praças, a gente mexia com uma ou outra, batíamos papo sobre cinema. Hoje é impressionante, de deixar qualquer um boquiaberto com o que ouvimos por aí.”

CAPAS DE REVISTA


De todos os boleiros no país, nenhum ficou tão famoso pelas conquistas quanto Renato Gaúcho. E ele se vangloria disso. Em 2011, em entrevista à revista Placar, o ex-atacante afirmou ter se relacionado sexualmente com mais de 5 mil mulheres, entre as quais várias capas de revistas masculinas. O ex-atacante e deputado federal Romário não fica atrás. Na lista de relacionamentos famosos do Baixinho figuram a bailarina espanhola Sonia Monroig, a ex-paquita Anna Paula e a modelo Edna Velho, que chegou a acioná-lo judicialmente para reconhecimento de paternidade. “Estou muito visado. Todo dia tem uma mulher dizendo que teve caso comigo ou que está grávida”, afirmou Romário na ocasião.

Fora do país, eles também se aproveitam da fama proporcionada pelo futebol. John Terry, capitão da Seleção Inglesa e zagueiro do Chelsea, é conhecido pelas farras regadas a muita bebida, pelo vício em apostas e muitos affairs. Em 2006, uma adolescente de 16 anos foi até o carro do jogador e ganhou bem mais do que um autógrafo – ele fez sexo com a garota. O caso estampou as páginas dos principais jornais do mundo. A esposa, Toni Poole, com quem o jogador namorou por mais de sete anos, parece não se importar com as peripécias de Terry, pois continua ao lado dele.

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