Futebol Nacional
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Leão confia no seu Balotelli

postado em 28/04/2013 08:43 / atualizado em 28/04/2013 08:45

 (Alexandre Guzanshe/EM/D.A Press)

Tradição pode ser um sinônimo de Villa Nova. Pois o time de hoje repete o passado, tamanho o número de jogadores revelados na base agora aproveitados no time profissional. No grupo que disputa o Campeonato Mineiro há nada menos que 10 atletas que começaram ainda meninos no clube da terra do ouro.

Três deles são titulares: o zagueiro Heitor, o volante Marcelo Rosa e o atacante Rafael Gomes. Além deles, os goleiros William Nobre e Pedro; o zagueiro Michel; os volantes Pinguim e João Paulo –; filho do ex-jogador Pirulito, hoje técnico do júnior do Villa –, e o armador Renan. “E tem ainda o Henrique, que era titular, mas teve um problema de joelho e precisou ser operado”, diz o presidente Jairo Gomes.

Talvez por isso se veja tanta união. Ninguém faz nada sozinho, lembra o zagueiro Marco Thiago. Na quinta-feira, por exemplo, a pedido dos jogadores, foi realizado um culto ecumênico, que reuniu católicos e de outras religiões, numa só oração, com as participações do padre Rafael e do pastor José. Nessa celebração, o armador Tchô tocou violão. E também estavam presentes mães, pais, esposas e filhos dos jogadores. Outro fator que serve para integrar ainda mais o grupo é o fato de que dos 34 jogadores do elenco, nada menos que 29 são mineiros, da Grande BH – quatro são de Nova Lima.

Talismã

E entre os que cresceram no clube está Marcelo Rosa, ou simplesmente Balotelli, que é de Ponte Nova, e que chama a atenção pela semelhança com o craque da Inter de Milão e da Seleção Italiana. Até o corte de cabelo é igual e ele faz questão de parecer com o craque italiano. Está no Villa desde 2008 e é considerado uma espécie de talismã, principalmente pela alegria.

“Sou o diferente. Sempre tenho um corte de cabelo diferenciado. Ele já foi curto. Também já usei trancinhas. Esse de agora foi uma espécie de desafio. O pessoal sempre falou que eu pareço com ele. Um dia, me desafiaram. Falaram que duvidavam que eu cortaria como o Balotelli. Espero que dê sorte. Bem que poderíamos chegar à final e conquistar o título mineiro. Aí, só vai faltar ter o mesmo dinheiro que ele.”

Marcelo começou o Mineiro como reserva mas, aos poucos, foi ganhando a confiança do técnico Alexandre Barroso. Tornou-se titular, e com ele, o setor de meio de campo fica mais forte, tanto na marcação quanto para sair ao ataque, pois ele sabe sair jogando, de cabeça erguida e toca bem a bola. “É como falei. Precisamos do título, para que eu me torne um jogador no mesmo nível do meu xará. Assim, o mais importante será o resgate da tradição do Villa, que é tudo para mim.”

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