Em entrevista publicada pelo Estado de S. Paulo nesta sexta-feira, Tite evitou projeções sobre o futuro no futebol e, novamente, negou qualquer conversa para assumir a Seleção Brasileira rumo à Copa do Mundo da Rússia, em 2018. O técnico até se mostrou impaciente por estar sendo questionado sobre o comando da Seleção desde o início das Eliminatórias.
“Estou muito feliz aqui no Corinthians. Já respondi isso umas 300 vezes e não vou falar mais nada. Qualquer coisa que eu falar daqui para frente vai dar dupla interpretação. Meu momento na Seleção Brasileira já passou e era lá atrás”, ponderou Tite, que chegou a ser especulado no comando após a saída de Mano Menezes, ainda em 2012.
Perguntado sobre a goleada de 6 a 1 sobre o São Paulo – a maior na história do clássico -, Tite minimizou o placar elástico com um time alternativo, dizendo que o maior feito foi coroar o título com um resultado positivo do lado da torcida. “O gosto diferente do jogo contra o São Paulo foi ter sido nosso primeiro título na Arena. Depois do Hino, a torcida começou a cantar. Aquilo me arrepiou”, lembrou.
Admitindo que não imaginou voltar tão cedo ao Corinthians após no ‘ano sabático’, em que aproveitou para estudar e fazer intercâmbios no exterior, conhecendo técnicos como Carlos Bianchi, ex-Boca Juniors, e Carlo Ancelotti, ex-Real Madrid, Tite reconheceu que nem nas férias de fim de ano vai conseguir largar do clube.
“Já pedi para o pessoal da informática pegar os melhores momentos de cada jogo que a gente fez no ano. Vou ficar fazendo churrasco em casa e curtindo alguns jogos emblemáticos que a gente fez para relembrar a temporada. Ainda vou sentar com a diretoria, mas o objetivo é manter todos os atletas e acrescentar qualidade”, declarou. “Agora quero curtir esse momento que é único”, acrescentou.