“Foi usado um meio oficial para provocar a torcida do adversário, uma atitude no mínimo imatura e que incita a violência. Cabe lembrar que na partida contra o Joinville (na Arena, em Santa Catarina) o locutor do estádio lá também provocou a Ponte e houve punição ao time catarinense. Mesmo aqui (em Campinas) já tivemos episódio semelhante em dérbi (contra o Guarani, no Moisés Lucarelli) no qual um locutor excedeu-se e acabou banido”, justificou Giuliano Guerreiro, diretor jurídico da Ponte Preta.
A irritação se estendeu à cúpula de todo o clube. O diretor social e vice-presidente da Ponte, Giovanni Dimarzio, também se mostrou revoltado com a provoação dos corintianos. A relação entre os dois clubes, antes boa, pode ter se estremecido fortemente.
“Temos um bom relacionamento com a diretoria deles e nunca esperaríamos uma atitude destas, que apequena o time paulistano. Foi uma provocação gratuita e desnecessária, ainda mais em uma partida que ambas as equipes jogaram bem e que ocorreu justamente após um confronto Paulista deste ano entre os dois em que notoriamente a Ponte foi prejudicada por erro de arbitragem que até os jogadores corintianos reconheceram. O que fizeram foi lamentável”, afirmou.
A partida na Arena, em Itaquera, válida pela 10ª rodada do Campeonato Brasileiro, terminou 2 a 0 para o Corinthians. No entanto, o gol de Vagner Love, o segundo dos corintianos, foi marcado apenas nos acréscimos do segundo tempo, etapa em que a Ponte Preta dominou as ações.