Futebol Nacional
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Givanildo promete espantar crise no América: 'não vamos jogar a toalha'

Resultados ruins não abalam confiança do treinador no grupo do Coelho

postado em 31/07/2012 22:24 / atualizado em 31/07/2012 23:10

Rodrigo Clemente/Esp. EM/D.A Press
A série de três jogos sem vitórias do América na Série B do Brasileiro despertou a ira do torcedor. Na derrota para o Joinville, por 2 a 0, no Independência, na noite desta terça-feira, os americanos vaiaram e criticaram o técnico Givanildo Oliveira. Alguns jogadores também foram alvo de reclamações como o atacante Fábio Júnior e o lateral-esquerdo Pará. Apesar do momento ruim na competição, o comandante alviverde promete não jogar a toalha e pensa na reabilitação do time com urgência.

“Nosso grupo é forte. Nós jogadores e comissão técnica não vamos jogar a toalha. Ainda não tem nada perdido. Dentro dessa competição podemos voltar a jogar bem e, principalmente, ganhar”, ponderou o treinador.

Assim como na derrota para o Boa Esporte, por 2 a 1, em Varginha, na semana passada, o América sofreu com desfalques. O zagueiro Everton Luiz, o meia Rodriguinho e o atacante Adeílson estão em tratamento no departamento médico. Já o volante Leandro Ferreira cumpriu suspensão automática.

“O América sente essas ausências. Acho que todo time que perde jogador como foi no jogo passado, contra o Boa Esporte, numa competição forte como essa, sofre para conseguir bons resultados. No momento que você perde jogadores, você também enfraquece o banco de reservas. É uma situação muito complicada”, afirmou.

Givanildo Oliveira revelou que alguns jogadores sentiram problemas musculares durante o primeiro tempo do jogo com o Joiville. Entretanto, com o time repleto de desfalques, eles voltaram para a etapa final e tentaram ajudar o América até o fim da partida.

“Nós tivemos 35 minutos bem no jogo, sem tomar susto nenhum. Nos dez minutos finais começamos a ter problemas. No vestiário, tivemos vários jogadores com dores. Fui perguntando durante o segundo tempo quem ainda agüentava a jogar. O Joinville cresceu no segundo tempo, com mais movimentação. Começamos a sentir o peso e não criamos. Tivemos dificuldades e o time perdeu força e chegada. Por isso aconteceu a derrota”, justificou.