“A gente ouviu a proposta da Confederação e vamos levar para o nosso Conselho de Administração avaliar. A partir disto vamos discutir bem e o Salum deve ter uma reunião aqui com o presidente (José Maria Marin) para avaliar. Estas oito parcelas de 375 mil dão por volta de 3 milhões de reais brutos e com os impostos o valor cai para menos de 2,5 milhões. Acho que ainda é uma distância muito grande”, disse Alexandre Faria, em entrevista à Rádio Itatiaia.
Para Alexandre Faria, o valor é considerado baixo por conta do nível de dificuldade que a Série B apresenta. O dirigente crê que pode haver um reajuste nos valores, mas diz que a proposta inicial será analisada com calma por toda a cúpula do América.
“Se você disputar um campeonato do nível da importância da Série B, ainda acho que é muito pouco pelo esforço e pelo nível de exigência que a gente tem na direção de um clube grande como o América. Mas a gente vai analisar com cuidado a proposta e com certeza vamos tomar a melhor decisão para o clube”, explicou o superintendente, que ainda fez comparações com os valores recebidos pelo Coelho no Campeonato Mineiro. “Se você for analisar o valor mensal, o América recebe mais ou menos a mesma quantia no Mineiro”, completou.
Caso não haja negócio com a emissora detentora dos direitos de transmissão da Série B do Campeonato Brasileiro, o América já tem uma “carta na manga” para arrecadar recursos financeiros. “O clube está se estruturando fora de campo e buscando receitas alternativas. E vem conseguindo, seja com patrimônios e sócios. Tenho certeza que faremos com que a situação se torne favorável para o clube”, finalizou.
Além do recurso financeiro da emissora de televisão, o Coelho receberá, da CBF, 28 passagens de avião, alimentação, traslado, hospedagem e exame antidoping. As arbitragens dos jogos da Série B serão custeadas pelas federações locais. Na última edição da competição, o Coelho terminou em oitavo lugar, com 55 pontos (16 vitórias, sete empates e 15 derrotas).