Futebol Nacional
None

AMÉRICA

Mesmo com lesões e 'maratona', Givanildo descarta rodízio: 'Não sou chegado a isso'

Envolvido no Brasileiro e na Copa do Brasil, equipe emendará nove jogos em um mês

postado em 28/05/2016 08:50 / atualizado em 27/05/2016 18:57

Ramon Lisboa/EM
Jogo domingo, descanso segunda, treino leve terça, jogo quarta. A rotina acelerada imposta pelo calendário brasileiro tem feito o América sofrer com falta de tempo e lesões seguidas de alguns titulares. Mas, mesmo diante deste cenário, o técnico Givanildo Oliveira fez uma opção para o restante da temporada: não fazer rodízio de jogadores no time titular - a menos que seja “obrigado”.

“Não, eu não sou muito chegado a isso (rodízio). Eu só tiro jogador quando eu pergunto. Por exemplo, o Victor (Rangel) e o Guerreiro (que ficaram fora do treino dessa sexta-feira) vou conversar com eles e vou perguntar: ‘Dá para jogar? Se não der, fala’. Esse tem sido meu trabalho aqui, há mais de um ano e meio no América a rotina é essa, e em qualquer lugar que eu for também”, afirmou.

Envolvido na disputa do Campeonato Brasileiro e da Copa do Brasil, o América não tem uma semana “vazia”, ou seja, sem jogos, desde a segunda partida da final do Campeonato Mineiro, no dia 8 de maio. E vai seguir assim até 5 de junho, quando a equipe receberá o Figueirense, pela sexta rodada da Série A. Com isso, o Coelho jogará nove vezes no intervalo de menos de um mês.

Para o duelo deste sábado, às 16h, contra o Cruzeiro, no Mineirão, Givanildo não contará com seis atletas entregues ao departamento médico: o zagueiro Alison, o lateral Jonas, o volante Pablo, os meias Osman e Tony e o centroavante Borges. Em processo de recuperação, Victor Rangel e Leandro Guerreiro são dúvidas.

“Eu não gosto de colocar jogador que não está em condições, eu não faço isso. Ah, mas é um jogo importante. Todos são. Porque o jogo mais importante é quando você chega à final. Isso é o mais importante. Mas se me perguntarem se o jogador tem que estar 100%... Não, ele não tem que estar 100%. Se ele está ali entre 80 e 90% está bom demais”, disse o treinador.

Mudança de esquema?


Lesões e opções táticas têm feito Givanildo Oliveira alternar entre o 4-2-3-1 e o 3-5-2 desde a Série B de 2015. Na campanha do acesso, o time se encaixou quando jogou com três zagueiros a partir da 24ª rodada (vitória por 2 a 0 sobre o Sampaio Corrêa, no Castelão, em São Luís) - algo que foi repetido em algumas oportunidades nesta temporada. Já no jogo mais recente, (empate por 1 a 1 com o Vitória, na última quarta-feira), o América foi escalado com a primeira linha formada por quatro jogadores.

“Às vezes, há uma definição, como foi no ano passado. Começamos a jogar com três zagueiros contra o Sampaio Corrêa, e dali foi até o final. Esse ano, nós mudamos. Contra a Chapecoense jogamos com três zagueiros e tomamos três gols. Na Série A são vários jogos com várias situações. Na Série B fomos bem assim. Então, depende do momento, dos jogadores e do adversário também”, analisou o treinador, que adotou o mistério e não confirmou a equipe para enfrentar o Cruzeiro neste sábado.

Tags: americamg interiormg futnacional seriea copadobrasil givanildo oliveira