“Nós vencemos o The Strongest apertado, mas jogamos bem. Isso é o mais importante. A gente não se ilude e eu já tive situações na Libertadores em que era considerado o melhor time da América e fiquei fora para o Once Caldas numa noite ruim. Isso acontece e serve de exemplo. A gente tem que estar ligado e não pode estar em um dia ruim”, lembrou o treinador.
Ao analisar a vitória sobre os bolivianos, o comandante gostou da postura alvinegra, que enfrentou um adversário disposto a jogar na retranca e sair nos contra-ataques. Antes da partida, Réver e Bernard eram dúvidas, mas um conversa entre atletas, técnico e departamento médico possibilitou o aproveitamento dos atletas.
“Eu procuro o jogador todos os dias, converso com eles todos os dias. A gente responde de acordo com o departamento médico, mas a gente gosta de ouvir o jogador. O Bernard tinha condições de jogar menos tempo, mas fica nítido que ele estava debilitado e por isso ele saiu para entrar o Richarlyson”, completou.
Altitude
Na próxima quarta-feira, o Atlético enfrentará novamente o The Strongest, mas dessa vez na altitude de La Paz. Jogar nessas condições será novidade para o técnico Cuca. “A gente viu a equipe deles hoje, mas lá é outro jogo. Vamos viajar no sábado e vamos ter quatro dias para adaptar, mas não é o tempo ideal. Estamos levando 22 jogadores e será novidade para muitos jogadores, e até para mim. Eu nunca joguei/treinei com 3.600 metros de altitude”, frisou.
Por fim, Cuca ficou feliz com a atmosfera criada entre torcida e time e destacou a importância em contar com o apoio das arquibancadas, principalmente quando o gol demora a sair. "A torcida é fundamental. Ele tem confiança no time e o time tem confiança no torcedor. Não é fácil jogar contra o Atlético aqui. È ter equilíbrio e desenhar a jogada para não sair que nem louco e levar contra-ataque. Mas o torcedor entendeu isso", concluiu.