Segundo Tardelli, depois de sete jogos, ele está muito próximo de sua melhor condição para jogar futebol. “Agora me sinto bem melhor. Estou com 95% da minha forma ideal. O time do Atlético me ajudou muito. Minha função tática, onde eu corro mais, me dá uma condição melhor.”
A passagem pelo Anzi, da Rússia, não foi boa. Tardelli não se adaptou e acabou negociado com o Al Gharafa. No Catar, recuperou as boas atuações, apesar do nível técnico do futebol local ser baixo.
Tanto no Leste Europeu quanto no Mundo Árabe, o mais importante foi a experiência vivida, que contribuiu para a evolução de seu futebol. Hoje, Diego Tardelli se considera um jogador mais completo.
“A experiência fora do país para mim foi muito boa. Além das outras características que eu tinha, que era fazer gols, eu consegui aprimorar mais a minha técnica, os passes. Hoje estou meio diferente do que em 2009. Vai passando a idade e você vai correndo menos, vai usando a experiência”, disse o atacante, maior artilheiro do futebol brasileiro em 2009, com 42 gols.
Peça importante de um elenco que conta com jogadores como Ronaldinho Gaúcho, Bernard, Jô e Réver para lutar por títulos, Tardelli não abre mão de mirar conquistas individuais, como as de 2009, além da volta à Seleção Brasileira.
“Estou acompanhando e vejo quem é o artilheiro da competição, do ano. Isso vai me motivando. Quero voltar a ganhar esses prêmios individuais. Se terminar o ano desse jeito, será maravilhoso. Em três anos de clube, segunda passagem, repetir essa história seria bem bacana. Minha meta esse ano também é chegar ao centésimo gol”, disse Tardelli, que tem 78 gols pelo Atlético, cinco deles marcados nessa volta ao clube.