Futebol Nacional
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CAMPEONATO MINEIRO

Galo segue com rodízio

Cuca entende que o time precisa manter o alto nível nesta etapa da temporada

postado em 22/03/2013 08:30 / atualizado em 22/03/2013 08:52

Rodrigo Clemente/EM/D.A Press
Por causa dos bons resultados no Campeonato Mineiro e na Copa Libertadores, o Atlético pode se dar ao luxo de fazer rodízio na equipe para aproveitar todo o grupo e ao mesmo tempo descansar os titulares que se desgastaram fisicamente devido à carga de partidas. O técnico Cuca entende que o time precisa manter o alto nível nesta etapa da temporada para conseguir seus objetivos com tranquilidade.

Preocupado com o cansaço dos atletas depois da vitória sobre o América de Teófilo Otoni por 2 a 0, no Vale do Mucuri, o treinador deve deixar de fora alguns titulares diante do Nacional, domingo, em Patos de Minas. Além de prevenir lesões musculares, a intenção é observar melhor as opções de banco. A tendência é de que o armador Ronaldinho Gaúcho não viaje com o grupo e fique treinando na Cidade do Galo. Mas o lateral-esquerdo Júnior César também pode ficar de fora, dando lugar a Richarlyson.

“Estamos atuando em alto nível e mostrando bom futebol nesses últimos jogos. Às vezes, é necessário preservar para descansar o grupo. Vamos ver quem tem condições de atuar domingo”, disse Cuca, que terá também o retorno do goleiro Victor, poupado diante do Dragão devido a dores na coxa direita, embora Giovanni não tenha sido vazado na partida, além de receber elogios de Cuca e da torcida.

Victor fez questão de cumprimentar o companheiro pela atuação na quarta-feira: “Felizmente, o Giovanni fez grande partida. Troquei mensagens com ele, parabenizando, foi extremamente seguro e tranquilo. Hoje, o Atlético tem grupo muito forte, e quando você disputa competições simultâneas e joga de domingo e quarta, a força da equipe é que faz a diferença. O Cuca não encontra problema na hora de poupar seus jogadores, pois os que entram querem buscar seu espaço e darão seu máximo”.

Um dos destaques da vitória sobre o América-TO, ao iniciar a jogada do segundo gol, de Ronaldinho Gaúcho, Richarlyson sabe que as oportunidades devem ser aproveitadas no momento certo: “Estamos em um bom momento, mas falamos que o próximo jogo é o mais importante. Temos de manter o profissionalismo e comprometimento. A briga por vaga na equipe está ferrenha, então quem entra não quer sair e quem sai tem de lutar pelo espaço. Isso melhor a competitividade do time”.

CONFIANÇA

Novo contratado do Galo, o volante Josué deve chegar ao Brasil apenas na próxima semana, já que tem de resolver problemas de sua mudança. Como vinha treinando normalmente no Wolfsburg, da Alemanha, sua estreia só dependerá do técnico Cuca – o jogador deve ser inscrito para a próxima fase da Copa Libertadores na vaga de Nikão, que foi para o América.

Josué chega com o aval do treinador atleticano, com quem trabalhou no Goiás em 2003. “Ele tem marcação forte e saída de bola com qualidade. Procuramos dar o equilíbrio à equipe com boas peças de reposição no banco. Sem dúvida, o Josué vai nos ajudar muito na temporada”, diz Cuca. O contrato do ex-são-paulino com o Galo é de dois anos.

ENQUANTO ISSO...
Josué garante que chega muito motivado
O volante Josué, de 33 anos, é aguardado no Atlético na próxima semana. Em entrevista ao Superesportes, o jogador garante motivação elevada para lutar por conquistas. “Se não voltasse agora, não adiantaria voltar com 36, 37 anos e, às vezes, não corresponder à altura. Estou com uma idade bacana, com experiência. E pela oportunidade de defender o Atlético, porque é uma equipe que está bem, é uma das melhores do Brasil, está em um momento muito bom”, disse, explicando a negociação com o Galo. “Por ter jogado com muitos jogadores do Atlético, por ter trabalhado com o Cuca, a gente começou a conversar e surgiu a possibilidade de um possível retorno para o Brasil. Estou satisfeito e tomara que dê tudo certo nos exames, na apresentação e que as coisas corram bem”. Josué atuou com o principal jogador do time alvinegro na seleção e agora retoma a dobradinha. “Tive a oportunidade de jogar com Ronaldinho na Seleção Brasileira. Só quem conhece pode falar, porque, independentemente do jogador que é, é de uma humildade incrível, procura sempre ajudar os outros. Dentro de campo, não precisa nem falar.”

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